
“Há vinte anos, 80% do valor das empresas eram bens tangíveis e apenas 20% eram capital intelectual. Hoje, é o contrário, 80% são bens intangíveis. Tudo está diferente, no século XX havia uma maneira de fazer negócios, agora a tendência está baseada no relacionamento. As pessoas precisam acreditar no que você está fazendo, no seu conhecimento”.
Ele explica que, na Era da Informação, temos que resolver problemas que nunca existiram antes. “Temos que usar a inteligência das pessoas para gerar os negócios do futuro”. O autor de “Informal Learning” ainda acredita ser possível treinar profissionais sem tirá-los do trabalho. “Não há separação entre gestão do conhecimento e trabalho. O próprio trabalho é o aprendizado. Acontece que 90% dos gestores ainda não mudaram seu comportamento nem perceberam que com as redes sociais não existem mais barreiras”, disse.
Para o especialista, conhecimento formal despreza a experiência vivencial: - “A melhor técnica de aprendizado ainda é a conversa humana”. O expert em aprendizagem informal comenta, ainda, que as pessoas só aprendem quando precisam ou quando olham alguém fazendo. Nesses casos, buscam as informações necessárias junto da família, com os amigos ou nas redes sociais. “Somos humanos, precisamos de figuras para aprender”. Jay incentiva a criação de comunidades para melhorar o desenvolvimento da aprendizagem.