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Novidades sobre Gestão do Conhecimento em primeira mão

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Gestão do Conhecimento e Cultura Organizacional: Uma Lição da II Guerra

19/4/2013

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Por Atila Belloquim
​

A História da Segunda Guerra Mundial nos dá um exemplo da diferença que pode fazer a aplicação de alguns conceitos, hoje bem conhecidos, da Gestão de Conhecimentos, e a atenção aos aspectos culturais da organização.
Quem se interessa por esse período histórico e, especialmente, pela Guerra Aérea e Aeronaval, tanto na Europa quanto no Pacífico, espanta-se, a principio, ao ver o desempenho relativo dos pilotos de caça norte-americanos, comparados aos japoneses e alemães. Esses últimos parecem ter tido desempenho muito melhor, apesar de terem perdido a guerra.
Um “Ás” era definido, por cada Força Aérea, como um piloto de caça que tivesse obtido um número de “vitórias” superior a um nível pré-determinado. Uma “vitória” é a derrubada confirmada de um avião inimigo de qualquer tipo (um bombardeiro, um transporte, outro caça ou qualquer outra aeronave militar).
Quando se lê a respeito dos ases alemães e japoneses, é freqüente vermos referências a números de vitórias superiores a 200 ou 300. Já um piloto americano era considerado um “ás” com 10 vitórias. Olhando assim, parece ser um ás meio “fajuto”, não é?
O fato é que os americanos adotaram uma política muito inteligente, que era a de condecorar o piloto como ás quando ele obtivesse sua décima vitória, e enviá-lo de volta aos Estados Unidos para ser instrutor de combate aéreo. Promoção, medalha, fanfarra, festa, tapinhas nas costas e “go back home”. Os pilotos nem sempre gostavam disso, pois, para muitos, isso era como uma “aposentadoria compulsória”, afastando-os das glórias do combate no front.
Essa política, porém, mostrou-se extremamente acertada, a ponto de Matsuo Fuchida - o comandante das forças japonesas que atacaram Pearl Harbor e da força aérea embarcada nos porta-aviões japoneses até a batalha de Midway - dizer que esta foi uma das razões para a derrota do Japão na Guerra. O livro de Fuchida serviu de base para o roteiro do clássico de Hollywood “Midway”, com Charlton Heston. O próprio Fuchida aparece como personagem no filme.
O Japão havia adotado o que Fuchida chamou de “Política dos Ases”, em que os pilotos mais experientes e habilidosos eram mantidos nos porta-aviões, combatendo até a morte. Como resultado, não havia instrutores experientes no Japão para treinar novos pilotos. No fim da Guerra, havia pouquíssimos pilotos japoneses experientes. Os pilotos Kamikase, aliás, tinham um treinamento de vôo de duas semanas, e eram os piores entre os alunos-piloto (os que apresentavam alguma habilidade eram destacados para missões “normais” de combate).
Assim, os EUA deram um exemplo de “transformação do conhecimento tácito em tácito”, para usar o modelo de Nonaka e Takeuchi (1997). Segundo Polany (1966) o conhecimento pode ser tácito ou explícito. O conhecimento tácito é pessoal, específico ao contexto e difícil de ser formulado e comunicado. Uma ótima cozinheira pode não ser capaz de explicar formalmente o que é que faz com que seus quitutes sejam tão bons. O conhecimento explícito, por sua vez, é codificado, transmissível em linguagem formal e sistemática. Pode, por exemplo, ser adquirido em livros. Para Nonaka e Takeuchi, os dois tipos de conhecimento podem ser “convertidos”, ou transmitidos, um para outro, de modos distintos. A conversão de tácito para tácito é chamada pelos autores de “socialização”, que é um processo de compartilhamento de experiências. É exatamente o caso aqui, o ensino prático de pilotagem de aviões.
A instrução de vôo é um exemplo límpido deste tipo de transmissão de conhecimentos. Por mais que o aluno-piloto leia manuais, aprende a voar voando. E o instrutor é essencial nesse processo, quando a demonstração e a imitação são os fatores mais importantes.
Nada substitui um instrutor experiente em combate numa situação dessas. O fato de os novos caçadores americanos terem sido ensinados por pilotos de caça excepcionais pode ter feito uma enorme diferença na Guerra.
Não deixa de ser irônico que tenham sido dois autores japoneses a destacar o bom gerenciamento do conhecimento tácito como a causa principal da superioridade de algumas empresas japonesas sobre americanas, em termos de inovação, uma vez que o episódio que estamos considerando trata justamente da superioridade americana nessa empreitada sobre os japoneses, na Guerra, através exatamente do conhecimento tácito.
Cultura
Não seria exagerado afirmar que as Culturas Organizacionais das diferentes forças aéreas tiveram influência decisiva na política para com os ases e, portanto, nos seus resultados durante a guerra.
A Cultura, entre outras coisas, diz respeito às crenças e valores compartilhados pelos membros da organização. Na carreira militar, o “caçador”, ou seja, o piloto de caça, é normalmente visto como um herói solitário e, de fato, é comum que esses pilotos sejam frequentemente individualistas, de forma um pouco paradoxal, já que as Forças Armadas são, essencialmente, um empreendimento baseado do trabalho em equipe.
A Cultura das forças aéreas japonesa e alemã era de forte individualismo, e o “estrelismo” dos ases era incentivado pelos altos escalões. Os ases eram propostos como heróis nacionais e tratados como celebridades, como exemplo para os concidadãos. Havia, inclusive, um incentivo insano à competição interna, em que os pilotos procuravam em primeiro lugar obter mais vitórias do que os demais pilotos do esquadrão, às vezes levando-os a colocar isso acima dos objetivos ou mesmo da segurança da missão.
Na força americana, sem matar totalmente essa característica, havia muito maior atenção aos valores de trabalho em equipe e transmissão de conhecimento e experiência. É claro que existia aí também a competição, mas sua importância era muito menor, e tudo era feito em um clima de camaradagem.
Lições
Este exemplo serve para ilustrar como a Cultura Organizacional pode influenciar esforços de Gestão de Conhecimento nas organizações. É praticamente impossível fazer dar certo um esforço desse tipo se a cultura for, por exemplo, de incentivo ao individualismo e à competição interna. Se minha empresa me incentiva a ver meu colega de trabalho como um concorrente, porque eu pararia o que eu estou fazendo para gastar meu precioso tempo para, ainda por cima, passar para meu concorrente (o colega!) o meu conhecimento?
Quando falo de Gestão do Conhecimento, não me refiro somente a esforços “explícitos” nesse sentido, como, por exemplo, um “Projeto de Portal Corporativa com Ferramentas de Colaboração” (Wiki, por exemplo).  Quase todos os grandes projetos que as empresas estão desenvolvendo hoje, como implantação de CMMI, COBIT, ITIL, PMO e que tais, possuem um imenso componente de Gestão do Conhecimento. Você não pode esperar por um “Projeto de Gestão de Conhecimento” para colocar essas práticas em ação se você estiver implantando, por exemplo, melhoria de processos segundo o CMMI. A definição de um processo puro e simples, por exemplo, não garante seu entendimento e utilização. Novos colaboradores aprendem fazendo e, principalmente, através do exemplo dos colegas mais antigos. Ou seja, socialização do conhecimento. E, sem isso, evidentemente, não teremos ainstitucionalização, requerida pelo modelo.
A Cultura se manifesta em artefatos visíveis. Não basta um belo discurso de incentivo ao compartilhamento do conhecimento. As práticas de Gestão de Pessoas, por exemplo, tem que estar alinhadas com esses valores. Se, por exemplo, os critérios para avaliação de desempenho, promoção e remuneração variável estiverem focados no desempenho individual do colaborador, ele receberá da organização a mensagem de que o discurso é “só pra inglês ver”. Portanto, esforços de Gestão do Conhecimento só dão certo com uma Cultura adequada, que se manifeste em políticas e práticas de Gestão de Pessoas consistentes com ela. Ao escolher alguém para promoção, a empresa tem que levar em conta o quanto ele se dedica a compartilhar seus conhecimentos com os colegas. Na hora de conceder bônus, o tempo e o esforço dedicados a ensinar os colegas têm que ser levados em conta.
Ases solitários e instrutores
Outra lição importante aqui deveria ser absorvida pelas empresas. Quando o conhecimento tácito está envolvido, é muito mais produtivo que os trabalhadores mais experientes gastem seu tempo instruindo os mais novos do que apenas executando suas tarefas. Um Desenvolvedor experiente, por exemplo, pode aumentar a qualidade do desenvolvimento de software em todas as equipes de uma empresa, caso seja destacado para o “peer review” do trabalho de todos. O resultado final será o aumento da qualidade no trabalho das diversas equipes. Caso esteexpert seja mantido a cuidar apenas do “seu sistema”, este poderá alcançar enorme qualidade, mas apenas ele. Poderemos ter um software fantástico junto a todos os outros de qualidade medíocre. Caso o expert seja destacado para revisar o trabalho dos outros, poderemos ter todas as equipes produzindo software de boa qualidade, mesmo que nenhum deles seja excepcional. Na média, o resultado é sempre melhor. Mas é difícil encontrar empresas dispostas a abrir mão do trabalho especializado de um expert, transformando-o em formador das novas gerações de trabalhadores. A “Política dos Ases” japonesa, como se vê, fez escola.
1-11-2002
Revisado e ampliado em 18-9-2007
 Referências:
NONAKA, I. e Takeuchi, H. Criação de Conhecimento na Empresa. São Paulo, Campus,1997.
POLANY, M. Personal Knowledge. Chicago, University of Chicago Press, 1958.
FUCHIDA, M. e Okumiya, M. Midway. São Paulo, Flamboyant, 1967
Fonte: Site GNOSIS
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A comunicação interna é decisiva para reter talentos

17/4/2013

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Encontrar um emprego que dê satisfação profissional tem sido uma meta comum a muitos jovens e adultos. Enquanto o sucesso financeiro ainda é essencial para alguns, para outros é mais importante identificar-se com os valores da organização escolhida para trabalhar.

No livro 'Sorria - Você trabalha aqui' (Editora Integrare, 2011), Analisa de Medeiros Brum, especialista em endomarketing, sugere ideias e insights às companhias que desejam melhorar seus processos de comunicação, manter e desenvolver suas equipes.

Segundo a autora, as ações de comunicação interna são decisivas para reter talentos. "Tão importante quanto proporcionar benefícios aos colaboradores é a empresa comunicar isso de forma coerente com seus objetivos", disse a consultora, reforçando a necessidade das ações de endomarketing estarem sempre alinhadas às estratégias da organização.

Nós da Comunicação - Por que bons salários e amplos benefícios não são mais suficientes para satisfazer e reter colaboradores em uma empresa?
Analisa de Medeiros Brum -
 Hoje, as pessoas estão muito mais informadas e exigentes, além de preocupadas em encontrar significado naquilo que fazem e onde trabalham. Quando esse significado não é descoberto, elas deixam seus empregos.

Os profissionais acabam escolhendo trabalhar em locais nos quais acreditam que serão mais valorizados e que terão oportunidades de crescimento, mesmo que por um salário menor. Vivemos um novo momento caracterizado por um novo olhar por parte das pessoas em relação ao mercado de trabalho.
Outro fator é a possibilidade de múltiplas escolhas no mercado. Nesse contexto em que falta mão de obra qualificada as companhias estão em busca de profissionais de alta performance, que sejam diferenciados e que usem o seu talento em benefício da empresa.

Nós da Comunicação - O que as equipes de endomarketing precisam fazer para manter um relacionamento harmônico e despertar a produtividade pessoal?
Analisa de Medeiros Brum -
 O que defendo no meu livro é que existe aquilo que é essencial, importante e complementar. O essencial é a empresa criar e manter bons canais de comunicação com seu público interno. O importante é veicular campanhas de endomarketing. Essas duas estratégias devem ser complementadas com ações interativas e surpreendentes, que façam as pessoas verem 'diferença' na empresa para a qual trabalham. Dentro desse contexto, é importante que tudo esteja alicerçado num posicionamento interno que represente a visão da empresa e os seus objetivos estratégicos.

Nós da Comunicação - E qual o papel da área de Comunicação Interna nesse contexto?
Analisa de Medeiros Brum -
 A área deve planejar e providenciar para que os processos sejam criados, implantados e mantidos sempre de forma coerente com a estratégia da empresa. É papel dos profissionais da comunicação interna atuar de forma muito próxima da direção da empresa, participando de reuniões, entendendo e decidindo sobre a forma como se sustentarão as decisões e mudanças implementadas.

Nós da Comunicação - Quais as diferenças entre endomarketing e comunicação interna?
Analisa de Medeiros Brum -
 Quando uma empresa repassa uma informação por meio dos canais ou do líder está fazendo comunicação interna. Quando a organização repassa essa mesma informação, usando técnicas e estratégias de marketing (cor, frases de efeito, imagens das pessoas, da empresa ou dos seus produtos, interações etc.), está fazendo endomarketing. Esse termo é utilizado, também, para que todos os esforços de marketing externo sejam revertidos para dentro, atingindo diretamente o público interno.

Nós da Comunicação - Quais os principais fatores que levam os profissionais a trocarem de empresa?
Analisa de Medeiros Brum -
 Acredito que são muitos e diversos. Alguns livros e artigos defendem que o relacionamento com a liderança é um dos principais fatores que faz com que as pessoas permaneçam ou saiam da empresa. Se levarmos em consideração que endomarketing é também uma questão de atitude, os líderes exercem um papel muito importante nesse processo, não apenas como o primeiro e principal canal de comunicação da empresa, mas também como alguém que pode potencializar as características positivas da empresa de forma que possam ser mais bem percebidas pelo público interno.

A área de Comunicação Interna como um todo é decisiva para reter talentos. Muitas vezes, as empresas possuem uma série de benefícios e incentivo, além de outras características positivas, porém se não houver um esforço de comunicação, esses valores não serão percebidos pelos empregados. Tão importante quanto o que a empresa proporciona aos seus empregados, é o quanto ela é capaz de comunicar isso de forma coerente com os seus objetivos estratégicos e eficaz em nível de assimilação por parte das pessoas.

Nós da Comunicação - Qual a importância de iniciativas como o 'Café com Presidente?' Que benefícios ações desse tipo trazem para a organização?
Analisa de Medeiros Brum -
 A aproximação empresa/empregado pode acontecer por meio de uma série de reuniões, encontros ou eventos de integração. O 'Café com o Presidente' é apenas um dos formatos utilizados que, na minha opinião, já não surpreende. Fazer endomarketing é surpreender. Portanto, pode ser, por exemplo, uma ação chamada 'Convide o Presidente', quando os empregados são incentivados a promover essa integração e não apenas esperar que a empresa o faça. 

Os benefícios de ações de integração desse tipo são muitos, não apenas em nível de aproximação, mas de informação, uma vez que as pessoas têm a oportunidade de ouvi-lo sobre questões importantes da empresa na qual trabalham. Hoje, não existem limites para a criação em endomarketing e a comunicação pode acontecer de diversas formas.

Nós da Comunicação - E em relação à promoção de jogos interativos virtuais? Você acha que esse tipo de ação traz bons resultados? Por quê?
Analisa de Medeiros Brum -
 Costumo dizer que, em endomarketing, não existe o certo e errado. O que existe é aquilo que melhor se adapta ao segmento, porte e momento de cada empresa, assim como ao perfil do seu público interno. Jogos virtuais podem ser ótimos para um público que possui acesso direto e permanente ao computador, o que não acontece com atendentes de grandes empresas de varejo ou operários de fábrica, por exemplo. Aquilo que serve para uma organização pode não servir para outra. Cada empresa precisa encontrar formas de engajar seus diferentes colaboradores de forma conjunta ou separada.

Fonte: Site Nós da Comunicação
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SBGC e IPEG convidam para 4º Workshop de Melhores Práticas

12/4/2013

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Acontecerá no dia 18 de abril, em São Paulo, o 4º Workshop de melhores práticas do IPEG - Instituto Paulista de Excelência em Gestão, que nesta edição tem como tema Gestão do Conhecimento e Inovação.
 
O evento tem início com a palestra magna que será proferida pelo PhD André Saito, Diretor de Educação e Comunidades da SBGC, uma das maiores autoridades no tema gestão do conhecimento e inovação no Brasil.
 
No encontro, 3 executivos de diferentes ramos, SABESP, Itaú Unibanco e Ultragaz, compartilham informações de métodos bem sucedidos.
 Programação
08h00 - Credenciamento
08h30 - Café de Boas Vindas
09h00 - Abertura
09h25 - Palestra Magna:SBGC
09h50 - Palestra Melhores Práticas de GCi: SABESP
10h15 - Palestra Melhores Práticas de GCi: Itaú Unibanco
10h35 - Intervalo
11h05 - Palestra Melhores Práticas de GCi: Ultragaz
11h35 - Painel Práticas em GCi: SABESP, Itaú Unibanco e Ultragaz
12h20 - Assinatura do Termo de Cooperação IPEG + SBGC
12h35 - Entrega simbólica da doação para entidade carente
12h45 - Encerramento

O encontro é uma iniciativa do IPEG em parceria com a SBGC.
 
Serviço

4º Workshop de melhores práticas - Gestão do Conhecimento e Inovação 
Local: Universidade Empresarial SABESP - Portaria: Av. do Estado, 561
Data: 18/04/2013
Horário: 8:30 às 12:45
Inscrições: A entrada é gratuita, solicitamos a doação de uma ou mais lata(s) de leite ninho integral.As inscrições deverão ser solicitadas pelo email ppqg@ppqg.org.br, limitado a 378 participantes.

Mais Informações
Por telefone: 11 3141 1588
Por Email: ppqg@ppqg.org.br ​
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Diálogos Governo e Sociedade Civil – OGP

11/4/2013

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A Sociedade Brasileira para a Gestão do Conhecimento (SBGC) foi representada pela Neide De Sordi, integrante do seu Conselho Deliberativo no encontro “Diálogos Governo e Sociedade Civil – OGP”, realizado nos dias 13 e 15 de março, em Brasília, na Escola de Administração Fazendária (ESAF).
O evento foi realizado para a elaboração do segundo Plano de Ação Brasileiro sobre Governo Aberto, iniciado com o Diálogo Virtual promovido sobre os temas da Parceria para Governo Aberto (OGP, na sigla em inglês) entre 29 de outubro e 17 de dezembro de 2012.
O Diálogo Presencial reuniu organizações da sociedade civil e representantes do governo que elaboraram 17 propostas de compromissos para o novo Plano de Ação Brasileiro. Essas propostas serão somadas às 15 definidas no Diálogo Virtual, totalizando 32 propostas que serão encaminhadas aos ministérios para que se pronunciem a respeito de sua incorporação ao Plano de Ação, conforme critérios de factibilidade, disponibilidade orçamentária, regulamentação legal, prazos e recursos humanos.
A OGP é uma iniciativa internacional voluntária, lançada em 2011, que objetiva incentivar globalmente a adoção de práticas governamentais relacionadas para a promoção da transparência, o aumento da participação dos cidadãos, o combate à corrupção e o incentivo ao acesso a informações públicas. Os países participantes devem endossar uma Declaração de Princípios em Governo Aberto, apresentar um plano de ação nacional formulado com base em consulta pública e comprometer-se com uma avaliação do Mecanismo de Avaliação Independente da OGP sobre os progressos realizados.
A OGP promove a participação ativa da sociedade na construção do Plano de Ação e no acompanhamento de sua implementação para tornar o processo bem democrático. Os debates virtuais e presenciais foram criados para debater, em conjunto com a sociedade, a elaboração do documento.
No Brasil, a instância responsável pela implementação e atualização dos Planos de Ação é o Comitê Interministerial Governo Aberto (CIGA), criado por meio do Decreto Presidencial de 15 de setembro de 20111. O CIGA é composto por 18 ministérios do Governo Federal e é coordenado pela Casa Civil da Presidência da República. No Comitê, há um Grupo Executivo formado por seis ministérios, cuja coordenação está a cargo da Controladoria-Geral da União.
Em abril de 2012, durante a 1ª Conferência Anual da Parceria para Governo Aberto, foi criado o Grupo de Trabalho da Sociedade Civil. Este GT, que reúne organizações da sociedade civil, apóia o Grupo Executivo na elaboração de mecanismos para que a sociedade participe do processo de construção e acompanhamento da execução dos Planos de Ação do país.
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Estudo da Symantec Mostra que Funcionários Roubam Dados Corporativos

11/4/2013

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Empresas falham em conscientizar os funcionários sobre roubo de propriedade intelectual. No Brasil, 62 por cento dos colaboradores que mudaram de emprego mantêm dados corporativos confidenciais e 56 por cento planejam usá-los na nova companhia para a qual trabalharão.
São Paulo, 13 de março de 2013 – Mais da metade dos funcionários de empresas brasileiras (62 por cento) que deixaram ou perderam seus empregos nos últimos 12 meses mantêm dados corporativos confidenciais, de acordo com umaPesquisa Global da Symantec (Nasdaq: SYMC). Além disso, 56 por cento no Brasil planejam usá-los em seus novos empregos. O número é maior que o resultado global, de 40 por cento. Os resultados mostram que as atitudes cotidianas e crenças dos funcionários sobre o roubo de Propriedade Intelectual (PI) estão em desacordo com a maioria das políticas nas empresas.

Os funcionários não só acham que é aceitável levar e usar a PI quando deixam uma empresa, mas também acreditam que as organizações não se importam. Apenas 47 por cento em todo o globo (33 por cento, nos resultados do Brasil) dizem que suas empresas tomam alguma atitude quando os funcionários se apropriam de informações confidenciais em desacordo com as políticas internas. E 68 por cento no mundo dizem que suas organizações não tomam medidas para assegurar que os funcionários não utilizem informações competitivas sigilosas de terceiros. As organizações falham em criar um ambiente e uma cultura que promovam a responsabilidade dos funcionários em relação à proteção da Propriedade Intelectual. 

“As empresas não podem concentrar suas defesas unicamente em invasores externos e funcionários mal intencionados que planejam vender PI. O funcionário que leva dados corporativos confidenciais sem segundas intenções, porque não entende que é errado, também pode ser muito prejudicial para uma organização. A orientação isolada não vai resolver o problema de roubo de PI. As empresas precisam de tecnologias de prevenção contra perda de dados para monitorar o uso da PI e alertar sobre os comportamentos que colocam dados corporativos confidenciais em risco. O momento de proteger sua PI deve vir antes que ela saia pela porta”, afirma Vladimir Amarante, Gerente de Engenharia de Sistemas e Especialista em Segurança da Symantec. 

Destaques da pesquisa
  • Funcionários levam PI para fora da empresa e nunca a apagam. Enquanto 62 dois por cento dos entrevistados globalmente dizem que é aceitável transferir documentos de trabalho para dispositivos pessoais – computadores, tablets, smartphones ou aplicativos de compartilhamento on-line de arquivos – 76 por cento dos executivos brasileiros que pensam da mesma maneira. E apenas seis por cento destes apagam os dados transferidos porque não veem nenhum mal em mantê-los;
  • A maioria dos funcionários não acredita que seja errado usar dados sobre competitividade de um empregador prévio.Quarenta e quatro por cento dos entrevistados brasileiros (56 por cento no resultado global) não acreditam que seja crime usar informações de sigilo comercial de um concorrente. Essa crença equivocada coloca seus empregadores atuais em risco por serem receptadores involuntários de PI roubada;
  • Os funcionários atribuem a posse da PI à pessoa que a criou.Quarenta e quatro por cento dos entrevistados no mundo (61 por cento, no caso brasileiro) acreditam que um desenvolvedor de software que cria código-fonte para uma companhia tem alguma propriedade sobre seu trabalho e invenções; enquanto isso, 42 por cento dos entrevistados (55 por cento entre os brasileiros) não acreditam ser crime reutilizar o código-fonte de sua autoria sem autorização em projetos de outras empresas;
  • As organizações falham em criar uma cultura de segurança.Apenas 23 por cento dos entrevistados no Brasil dizem que seus gerentes veem a proteção dos dados como uma prioridade para os negócios. No cenário global esse número é de 38 por cento. Outros 51 por cento no globo acham que é aceitável levar dados corporativos porque suas empresas não cumprem rigorosamente suas políticas.

O mais importante, porém, é que os inovadores estão obtendo um crescimento da receita quase 50 por cento mais alto do que os tradicionais (44 por cento contra 30 por cento). Considerando tudo, as empresas observam resultados positivos líquidos com a mobilidade.

Recomendações
  • Orientar funcionários: As organizações precisam informar seus funcionários de que se apropriar de informações confidenciais é errado. A conscientização sobre o roubo de PI deve ser parte integrante do treinamento de segurança;
  • Usar Acordos de Confidencialidade: Em quase metade dos casos de roubo de informação corporativa, a organização tinha acordos de PI com o funcionário, o que indica que apenas a existência de uma política, sem aplicação rigorosa e a compreensão do funcionário, é ineficaz . É necessário utilizar uma linguagem mais forte e específica em acordos de trabalho e se certificar de que as entrevistas de demissão incluam conversas sobre a contínua responsabilidade dos funcionários em proteger as informações confidenciais e devolver todas as informações e elementos de propriedade da empresa (quando estiverem armazenadas). Os funcionários devem estar cientes sobre as violações de políticas e que o roubo de informações da empresa terá consequências negativas para eles e para seu futuro empregador;
  • Implementar tecnologias de monitoramento: Adote uma política de proteção de dados que monitore o acesso e o uso inadequados de PI e notifique automaticamente os funcionários sobre violações. Essas medidas vão aumentar a conscientização sobre segurança e impedir roubos.

Sobre a Pesquisa
A pesquisa da Symantec O que É Seu É Meu: Como os Funcionários Estão Colocando sua Propriedade Intelectual em Risco foi realizada pelo The Ponemon Institute em Outubro de 2012, para examinar o problema de roubo ou abuso de PI por parte dos funcionários no local de trabalho. Os resultados se baseiam nas respostas de 3.317 indivíduos em seis países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, França, Brasil, China e Coreia.

Sobre a Symantec
A Symantec protege informações de todo o mundo e é líder global em soluções de segurança, backup e disponibilidade. Nossos produtos e serviços inovadores protegem pessoas e informações em qualquer ambiente – desde o menor dispositivo móvel, até datacenters empresariais e sistemas baseados na nuvem. Nossa experiência líder de mercado em proteção de dados, identidades e interações proporciona aos nossos clientes confiança no mundo conectado. Informações adicionais estão disponíveis em www.symantec.com.br 

OBSERVAÇÃO AOS EDITORES:se desejar obter mais informações sobre a Symantec Corporation e seus produtos, visite a Sala de imprensa da Symantec em www.symantec.com/pt/br/about/news. Symantec e o logotipo da Symantec são marcas comerciais ou registradas da Symantec Corporation ou de suas afiliadas nos Estados Unidos e em outros países. Outros nomes podem ser marcas comerciais de seus respectivos proprietários.

AFIRMAÇÕES ESPECULATIVAS:Todas as indicações especulativas de planos para produtos são preliminares, e todas as datas de lançamentos futuros são experimentais e estão sujeitas à alteração. Todos os lançamentos futuros do produto ou modificações planejadas nos recursos, funcionalidades ou habilidades do produto estão sujeitos à constante avaliação da Symantec, e poderão não ser implementados, não devendo ser considerados como compromissos firmados pela Symantec, nem considerados para decisões de compra.

Fonte: Site SymantecInfográfico: O Que é Seu é Meu (em português)
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