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Novidades sobre Gestão do Conhecimento em primeira mão

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As Manifestações Sociais e a Gestão do Conhecimento

28/6/2013

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Por Neide de Sordi
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O poder de mobilização popular articulada pelas redes sociais é uma tendência mundial, mas, no Brasil, a força desse movimento de rebeldia civil é um fato novo.  
Entre os dias 17 e 21 de junho, um milhão de pessoas foram às ruas, convocadas por meio das redes sociais, sem o aparato comumente utilizado nessas ocasiões, como carros de som, alto-falantes, apitos e faixas pré-fabricadas.
As manifestações tiveram origem em São Paulo, convocadas pelo Movimento Passe Livre (MPL), em razão do aumento das passagens de ônibus, e se expandiram para outras causas decorrentes da insatisfação popular com os serviços públicos, com a política e a corrupção.
Diferentemente dos movimentos sociais com pautas de reinvindicações e lideranças que apresentam e negociam essa pauta, as reinvindicações atuais são muito diversificadas, apresentadas em cartazes improvisados, mas focadas no processo político do país. Especificamente, foram objetos das manifestações que atingiram mais de 400 cidades brasileiras: o aumento das tarifas de ônibus, a corrupção, má gestão pública, os gastos federais com a Copa do Mundo, a PEC n.37, os 500 mil homicídios registrados nos últimos 10 anos e os conchavos políticos.  
Os manifestantes renegam a participação dos partidos políticos. Segundo pesquisa do Ibope, 89% não se sentem representados por nenhum partido ou político. Os estudiosos argumentam que se trata de uma crise de representação do modelo político brasileiro. Afirmam que não se trata de um movimento ideológico, a grande maioria é despolitizada, ou, na opinião de alguns, existe um sentimento generalizado de antipartidarismo. Essa rejeição das instituições estende-se aos sindicatos e a outros movimentos sociais consolidados.
A grande maioria dos manifestantes é pacífica. No entanto, é impossível controlar a massa. A reunião de milhares de participantes sempre será propícia à ação de vândalos, o que não compromete a legitimidade da manifestação democrática. 
Desde a redemocratização do país e da promulgada da Constituição, há 25 anos, é a primeira vez que um movimento social entrou para a agenda política e despertou a preocupação dos Governos porque é nítida a descrença e a falta de confiança nas instituições democráticas.
Na tentativa de aplacar o ímpeto popular, utilizando a sua grande popularidade, a Presidente Dilma, em pronunciamento nacional, disse que é preciso aproveitar o vigor das manifestações para que mais mudanças sejam feitas em benefício da população. No entanto, apresentou como solução projetos já conhecidos da pauta do Governo, como a extensão da Lei de Acesso à Informação aos estados e municípios; a transferência dos royalties do petróleo para a Educação; a reforma política, deixando claro que esta é coadjuvante no processo que deve ocorrer no Legislativo.
O atual cenário poderá complicar-se ainda mais, levando a uma total crise de governabilidade, com o aumento da crise econômica, representada por um PIB abaixo de 2%, pelos conflitos indígenas, pela lenta, mas progressiva diminuição do nível de emprego; aumento da inflação, da taxa de juros e início da temporada anual de  reinvindicações de reajuste de salários do funcionalismo público. 
Desse cenário pode-se perceber que a inclusão socioeconômica ocorrida na última década não foi suficiente para melhorar as condições de vida da população porque faltaram investimento em infraestrutura e mudanças estruturais.
Ao lado do fornecimento das bolsas-família, bolsas-escola, bolsas-gás e de outros programas de transferência direta de renda faltaram:  investimento em escola e hospitais de qualidade, transporte público que garanta a mobilidade, reformas políticas que resultem em representação popular mais preocupada com o representado, além de reforma dos códigos processuais que possibilite a diminuição dos recursos e o consequente bom funcionamento da Justiça.
A insatisfação popular decorre da incapacidade de o Governo, políticos e instituições promoverem a comunicação com a sociedade brasileira nesses tempos de acesso rápido à informação. Encontram-se todos perplexos com a força do movimento popular, com a sua capacidade de mobilização, sendo incapazes de prever os desdobramentos futuros dessa fenomenal participação ativa da sociedade civil.
Canais de comunicação com a sociedade civil organizada já foram estabelecidos pelo Governo, a exemplo da Parceria para o Governo Aberto (Open Government Partnership – OGP), que incluem a participação de um coletivo de organizações da sociedade civil – a fim de promover a articulação das organizações na revisão e no monitoramento do Plano Brasileiro do Governo Aberto – e elaboração de uma agenda de diálogo com o governo.
A necessidade de melhorar a comunicação entre governos, políticos e seus representados, mais do que nunca, faz-se presente. Embora as instituições e os políticos estejam nas redes sociais, ainda não conseguiram capitalizar o uso dessas mídias para melhorar a comunicação com os seus representados, especialmente os jovens, que, muitas vezes, não dominam os conteúdos complexos da comunicação institucional.
A falta de conhecimento dos cidadãos acerca das questões da Administração Pública dificulta a participação social.  Medeiros & Pereira (2003)[1] afirmam que nem mesmo as camadas mais abastadas da sociedade possuem instrumental cognitivo para compreender a máquina pública e muito menos as sistemáticas de elaboração e execução orçamentárias.
A informação e o conhecimento são transformados pela ação dos indivíduos, geram benefícios sociais e econômicos, estimulando o desenvolvimento. A Gestão do Conhecimento visa tornar as informações acessíveis. A partir do momento em que um ator compartilha uma informação, ele colabora para a transformação do conhecimento pessoal em conhecimento coletivo, transferindo seus conhecimentos para outras pessoas. As redes sociais são ferramentas da Gestão do Conhecimento porque potencializam o acesso à informação e podem ser consideradas estratégias de apoio à gestão pública.
A Gestão do Conhecimento tem como objetivo tornar as informações produzidas pelas organizações do Estado acessíveis a todos, compartilhando as melhores práticas e tecnologias, oferecendo ferramentas e metodologias para a disseminação desses conhecimentos necessários à interlocução entre o Estado, os partidos políticos e a sociedade civil.
Reinventar uma nova forma de atuação do Estado é essencial para o seu sucesso e passa pela concepção inovadora de cidadania, com a participação do cidadão na gestão pública, nos planos federal, estadual e municipal.
[1] MEDEIROS, Paulo Henrique Ramos; PEREIRA, José Matias. Controle social no Brasil: confrontando a teoria, o discurso oficial e a legislação com a prática. Revista do TCU, Brasília, n. 98, p.63-72, 01 out. 2003. Trimestral. Disponível em:
http://www.anpad.org.br/evento.php?acao=trabalho&cod_edicao_subsecao=45&..._edicao=20&cod_edicao_trabalho=4928.
Acesso em 23 junho 2013.
- See more at: http://www.innovagestao.com.br/2013/06/as-manifestacoes-sociais-e-a-gest...
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OGP: adote uma proposta da sociedade civil e ajude a avaliar o 2º Plano brasileiro!

25/6/2013

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Organizações propõem avaliação coletiva dos compromissos assumidos pelo Brasil na Parceria para Governo Aberto (OGP); objetivo é fazer balanço da incorporação ou rejeição de propostas da sociedade.

Até o dia 28 de junho, a sociedade civil pode apresentar sua avaliação do 2ª Plano de Ação Brasileiro na Parceria Para Governo Aberto (OGP) – compromisso internacional que o Brasil integra para promover a transparência e a participação social na gestão pública.
Trata-se de um momento-chave no processo, já que, depois desse período de revisão da sociedade civil, o novo plano será considerado finalizado. A ideia é que pessoas e organizações interessadas “adotem” uma ou mais propostas e juntem-se a esse esforço para que o processo da Parceria seja de fato participativo.
A SBGC participa do coletivo de organizações da sociedade civil que integra a Parceria para o Governo Aberto (OGP). 
Leia mais: http://retps.org.br/?p=279
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Como a Gestão do Conhecimento pode contribuir para o Desenvolvimento Econômico

3/6/2013

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Por Neide de Sordi
​
O Produto Interno Bruto (PIB) – isto é, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – relativo ao ano de 2012, foi de apenas 0,9%. Tal resultado, anunciado sexta feira, 1° de março, foi o pior desde 2009, quando a crise econômica mundial atingiu a maioria das nações.
Atualmente, a crise econômica não pode ser responsabilizada pelo mau desempenho da economia brasileira. Os EUA cresceram 2%, no terceiro trimestre de 2012, e países como Chile, Peru, Colômbia e México, que têm renda per capita similar à do Brasil, cresceram mais e tiveram inflação mais baixa.
Segundo o editorial da Folha de São Paulo, o ambiente externo ruim contribuiu para o fraco desempenho verificado nesse quesito, mas os principais problemas são domésticos. A questão essencial diz respeito a custos e competitividade, que continuam a piorar em relação a outros países. Entre 2006 e 2012, a produtividade da indústria cresceu apenas 10%.
De acordo com o IPEA, no longo prazo, a produtividade é a principal fonte de crescimento das economias. A produtividade da mão-de-obra – ou seja, a relação PIB/trabalhador – reflete-se diretamente no nível do PIB per capita. O crescimento econômico só ocorre com aumento sustentado da produtividade.
Inexplicavelmente, no Brasil, os níveis de emprego, de renda e de consumo ainda permanecem altos. O editorial da Folha de São Paulo pergunta: Como entender que o emprego se mantenha, num quadro de PIB indigente e de aparente desindustrialização?
Se a produção das riquezas está estagnada e o nível de emprego continua positivo, significa que mais trabalhadores estão sendo contratados para produzir a mesma quantidade. Certamente, se não houver aumento da produtividade para que o país se torne mais competitivo, esse modelo não irá se sustentar. Baixa produtividade é reflexo de falta de capacitação para a realização do trabalho.
A questão se intensifica com a proximidade de realização dos grandes eventos previstos para o Brasil (Copa das Federações, Jornada Mundial da Juventude, Olimpíadas, Copa do Mundo), que atrairão milhares de turistas para as principais cidades brasileiras.
Como a Gestão do Conhecimento pode contribuir para a reversão do quadro? O conhecimento é o principal fator de produção do século 21. Consoante a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), o conhecimento gera 55% da riqueza mundial.

Segundo Peter Drucker, na Sociedade da Informação, os grandes ganhos de produtividade advirão das melhorias na gestão do conhecimento. O âmbito de atuação da gestão do conhecimento é local, no nível de cada organização.
Assim, é essencial que as organizações realizem investimentos continuados em capacitação, mudanças culturais, criação de comunidades de práticas e implantação de programas que contribuam para aproveitar e gerir o conhecimento dos seus colaboradores. Além disso, elas devem criar e desenvolver condições de trabalho favoráveis à aprendizagem organizacional.
Essa aprendizagem pode ser facilitada com a realização de ações para a criação, compartilhamento, cooperação e participação dos colaboradores – requisitos que levam à construção de organizações onde o indivíduo pode sentir-se seguro e mobilizado para compartilhar informações e conhecimentos.
Fonte: http://www.innovagestao.com.br/2013/03/como-a-gestao-do-conhecimento-pode-contribuir-para-o-desenvolvimento-economico/
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