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Novidades sobre Gestão do Conhecimento em primeira mão

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Transferência de conhecimentos pela tradição oral – As Pontes Vivas de Meghalaya

25/7/2013

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Por: Saulo Porfírio Figueiredo
Extraindo sabedoria da simplicidade
 
Com relativa frequência me deparo pensando sobre os processos de transferência de conhecimentos entre as gerações e sua devida importância. Encontrei então um exemplo de transferência de conhecimentos pela tradição oral (de pai para filhos) que vale a pena compartilhar com todos, visto que revela ricas lições às pessoas, famílias, empresas e até nações. Trata-se das Pontes Vivas de Meghalaya exibidas na foto abaixo.
 
  Algumas destas pontes feitas por moradores locais chegam a ter mais de 500 anos.

Gosto de pensar nas tradições, receitas e nos ofícios mais simples que fluem e são repassados de pais para os filhos. O meu avô, por exemplo, sabia fazer empadas deliciosas (sem igual), sabia construir balaios e forros de bambu que chegavam a durar 60 anos sem ataques de carunchos ou  cupins. Ele não teve tempo de me ensinar nenhuma dessas habilidades, quem sabe desnecessárias hoje. Apenas me lembro do quanto eram gostosas as suas empadas e quão belos eram seus artesanatos de bambu. A pergunta que fica é: Quanta coisa boa já se perdeu no tempo, em nossa recente história, por falta de interesse e das transferências de conhecimentos? Havia algum conhecimento importante no processo de corte do bambu, visto que ele era imune ao ataque das pragas naturais sem o uso de processos químicos para tratamento dessa matéria prima. Algum conhecimento importante se perdeu neste processo. 

Também gosto de lembrar e vou incluir aqui, valores que, igualmente relevantes, também devem ser construídos e compartilhados (ou não) entre as gerações. Valores que quando transmitidos de pais para os filhos reverberam e geram frutos positivos. O contrário disso é a mais pura escuridão.

Em nossos dias, principalmente nos grandes centros, vimos prevalecer um certo egoísmo intelectual. As pessoas se tornaram individuais, imediatistas e egoístas. Agem como se fossem autossuficientes. Querem chegar “lá” a qualquer custo e nesta corrida frenética se esquecem de valores importantes, trocas enriquecedoras e de posturas genuinamente altruístas de impactos perpétuos.

Se esquecem que herdaram um planeta e que devem entrega-lo às futuras gerações no mínimo um pouco melhor. Até inconscientemente, muitos seriam capazes de destruir a terra para conseguir as riquezas e o poder que tanto almejam. E é neste contexto, que o exemplo extraído das Pontes Vivas de Meghalaya se apresenta tão importante e valioso em nossos dias. Então vamos a ele.

Meghalaya é uma região da Índia, que fica num dos lugares mais úmidos do mundo. Em função do isolamento, do terreno acidentado e do alto índice pluviométrico local (ver Monções), a construção de pontes, ao mesmo tempo muito necessária, é também muito complicada. Imagine isso a centenas de anos atrás.

No entanto, já há muitas gerações, um povoado local, ao contrário de esperar, passou a conduzir as raízes de figueira de uma margem à outra dos rios para compor suas travessias, que demoravam muitos anos para ficarem prontas. É importante compreender que tais raízes quando jovens precisam seguir a direção desejada pelo homem para se tornarem travessias futuras. Estas figueiras locais possuem muitas raízes secundárias e seus troncos crescem poderosa, mas vagarosamente nas margens dos rios. Uma vez que as raízes “moldadas” alcançam a outra margem e crescem, viabilizam um caminho novo muito melhor. 

Um trabalho magnifico de várias gerações. Desde muito pequenos, os pais ensinam seus filhos a moldar tais pontes. O interessante é que aprendem muitas outras lições implícitas dentro deste esforço generoso já cultural: Não seja egoísta. Pense em futuras gerações e não em si próprio. Se preocupe com o próximo. Essa ponte não será para você, será para os netos dos seus netos. Hoje você usa uma ponte que seu avô construiu para você, muito antes da sua existência. Um exemplo belíssimo. Pense nisso! Os mais velhos não só ensinam o processo de construção das pontes, incentivam desenvolvem uma atitude comunitária e altruísta. Como se motivar a fazer algo para os outros sem resultados no presente? Será que nossa geração de filhos estaria pronta para isso?
 
Tomei conhecimento das pontes de Meghalaya assistindo o capítulo Rios da série Planeta Humano exibido recentemente pelo Discovery Channel. Desde lá não parei de pensar no assunto.

As pontes neste local não são construídas, mas cultivadas. Tais pontes vivas ficam mais fortes à medida que o tempo passa. Demoram muitos anos para se 
tornarem funcionais, mas quando maduras suportam muito peso e são muito importantes à comunidade local. 

Além da transferência de conhecimento pela tradição propriamente lembrada, consegui extrair outros ensinamentos deste bom exemplo, úteis à empresa e sua Gestão do Conhecimento e relevantes à própria vida e nação. Vamos a eles:

- A Gestão do Conhecimento na empresa deve ter muito mais de cultivo do que de concreto armado. O cultivo em si exige muito mais zelo e cuidado.
- Tais como as pontes de Meghalaya, alguns resultados da Gestão do Conhecimento também podem demorar para acontecer, contudo, quando ocorrem a empresa se torna muito mais forte e funcional.
- A Gestão do Conhecimento, tal como as pontes vivas de Meghalaya se torna mais forte e efetiva à medida que o tempo passa. Amadurecimento é tudo.
- As empresas que desenvolvem uma visão viva como a deste povoado se tornam muito mais importantes e úteis à comunidade local, deixando de ser um parasita ou peso ao planeta. 
- Construir algo sem pensar em resultados imediatos bate de frente com a lógica egoísta tão enraizada em nossos dias. O exemplo de Meghalaya questiona o modelo mental predominante. Temos que pensar grande e diferente em nossos dias. A frase de Martin Luther King sintetiza o lindo exemplo de Meghalaya: “Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira.” Todos sabem que uma jabuticabeira não produz frutos prematuramente. É lindo pensar em uma geração de pessoas que mesmo aos 80 anos de idade continua plantando suas jabuticabeiras. O pensamento imperativo é: Alguém um dia provará o doce fruto.
- Tais como as raízes precisam ser orientadas quando jovens para que sigam um destino útil e relevante, não deveriam ser tão bem cuidados os seres humanos na idade tenra? Já dizia a Bíblia: "Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele." Provérbios 22.6. Não estaríamos negligenciando a passagem de valores importantes às gerações mais jovens? Em busca de um sucesso desenfreado não estaríamos nos perdendo na formação de genuínos seres humanos? Do mesmo modo nas empresas, a Gestão do Conhecimento não teria um papel importante em se preocupar em transferir os saberes dos mais velhos aos novatos e iniciantes? Isso poderia ser mais espontâneo?
- Profundo respeito ao meio ambiente. Trata-se de um projeto de arquitetura sustentável. 

Sempre procurei pensar a essência da Gestão do Conhecimento nas empresas totalmente dependente da construção de pontes. Sempre defendi a ideia de que o papel dos gestores em relação a Gestão do Conhecimento é de superar as barreiras empresarias que impedem ou atrapalham a criação, multiplicação, utilização e compartilhamento do conhecimento organizacional. 

Não só em Meghalaya, mas transpondo para as empresas e para as nações, a construção de pontes que superem tais barreiras é essencial em nossos dias. Precisamos pontes que aproximem as pessoas, pontes que tirem pessoas do isolamento, pontes que trafeguem saberes, valores, dúvidas e respostas. Pontes que conduzam a um futuro melhor. Pontes desprovidas de imediatismo e também dedicadas às futuras gerações.

Antes de tudo, precisamos de líderes construtores de pontes não protetores de muralhas. Isso porque já há muros demais por toda parte. Precisamos de pontes que ajudem a transformar este planeta, merecedor de todo o nosso respeito, em um mundo predominantemente mais generoso, menos egoísta e individualizado, com valores vivos disseminados, com riquezas mais equilibradas e com muito mais calor humano. 

Eu construiria pontes para os meus e para os seus netos. E você?
 
Saulo Porfírio Figueiredo é Pós-graduado em Engenharia da Informação, professor de Pós Graduação e Consultor da Soft Consultoria. É autor do livro Estratégias Competitivas para a Criação e Mobilização do Conhecimento Corporativo lançado pela editora QualityMark e co-autor do Livro Gestão de Empresas na Era do Conhecimento lançado em Portugal.
E-mail: sfigueiredo@soft.com.br
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Gestão do Conhecimento no Esporte: Análise Quantitativa, Qualitativa e Controles de Treinamentos

19/7/2013

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Por Daniel Jr:

Há muitos anos atrás por meio do advento e posterior desenvolvimento da tecnologia, principalmente os computadores tanto a produção quanto a disseminação e compartilhamento de conhecimento ganhou velocidade vertiginosa possibilitando aos profissionais de todas as áreas sua pós-graduação cotidiana e reflexiva informal.

Segundo Platão, conhecimento é uma crença verdadeira e justificada, ou seja, que possui sustentação obtida por meio de dados e informações que por após serem organizados e analisados resultam em conteúdos capazes de elaborações de estratégias futuras.

No esporte há inúmeros dados estatísticos quantitativos e qualitativos que guiam a comissão técnica, atletas e diretores tanto para efetuar contratações, executar controle de treinamentos, determinar estratégias de plano de jogo, promover vantagem competitiva dentro da partida e servem como análise temporal de performance e possibilidades de renovação contratual.

As análises e observações quantitativas são expressas por números após testes, avaliações e jogos, os quais em um comparativo com outros dados concedem ao avaliador (prep.físico, treinador, analista de jogo e outros) a possibilidade de planejar intervenções futuras, avaliar atletas e equipes no momento e ao longo de toda temporada.

As análises qualitativas obtidas principalmente por meio de vídeo possibilita ao avaliador e ao avaliado a possibilidade de alterações de comportamentos técnicos, táticos, motores e emocionais, além de promover o salto de consciência coletiva e individual acerca da qualificação constante e precisão da performance desportiva.

Os controles de treinamento, ferramenta utilizada por uma comissão técnica transdisciplinar entende o atleta como um ser uno ignorando a segmentação das partes e de forma holística avaliando-o constantemente das esferas técnicas, táticas, físicas e sócio-emocionais.

O gerenciamento das informações e dados oriundos da prática cotidiana de  treinamentos de sua equipe gera auto-conhecimento da mesma por todos seus componentes e a análise de seus adversários pode gerar vantagens competitivas, como o pênalti defendido pelo goleiro Vítor do Atlético Mineiro.

Fonte:  Esporte Alto Vale
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A Evolução da Gestão do Conhecimento

11/7/2013

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*Por Greg Merkle 
Nos últimos 10 anos, todos nós nos tornamos caçadores-coletores de informações, forrageando a Internet para agregar valor, de uma forma ou de outra, para os nossos negócios e carreiras. No entanto, nós nem sempre conseguimos obter as informações que realmente precisamos. Muitas vezes, temos histórias de segunda mão ou uma visão parcial dos fatos. Nós todos sofremos de sobrecarga de informação, tentando manter-se com as nossas indústrias, a economia e, cada vez mais, a evolução de todo o mundo que podem afetar nossas ações em um ambiente de negócios global. Nós lutamos para encontrar o que é realmente útil, estamos morrendo de fome no meio da abundância.
Quando olhamos maneiras de estender esta metáfora, é hora de introduzir (ou re-introduzir) a divisão do trabalho que identifica as tarefas e funções especializadas e os critérios de produtividade. Também é hora de reduzir o tempo desperdiçado em busca ineficaz e para acabar com a enlouquecedora redundância, quantas vezes você já recebeu um e-mail citando uma notícia ou relatório da indústria (que você já viu) a partir de três ou quatro colegas?
O que nós precisamos é de uma nova abordagem para a gestão do conhecimento com base em como as pessoas nas empresas, na verdade, usam a informação. A próxima geração de ferramentas de gestão do conhecimento não só obterá as informações corretas para os usuários que delas precisam, mas eles vão compilar,  medir  e realizar a curadoria dessa informação para todos na organização. E eles vão apresentar essa informação de uma forma que vai ajudar as empresas a obter a visão mais rapidamente.
Para entender como essas ferramentas devem trabalhar, Dow Jones / Factiva lançou um estudo de campo proprietário para descobrir como diferentes atores encontram, usam e compartilham informações nas organizações. Nós aprendemos rapidamente que os papéis formais não são necessariamente indicativos de como as pessoas funcionam realmente. Por exemplo, com smartphones e iPads, um CEO de hoje pode ser o próprio alimentador de informações, ao invés de delegar a equipe para alimentar suas atualizações periódicas.
Nossa análise resultou em cinco arquétipos:
  • Compass. Estes são pensadores estratégicos que utilizam pesquisas para definir a direção da empresa. Compassdependem de dados e informações qualitativas (tais como histórias de casos) para decidir  em quais  oportunidades de investimento devam prosseguir. O Compass  precisa tanto dos mais recentes fatos e números como do contexto de longo prazo.
  • Connector. O connector é o "go-to" fonte de informação para os outros. Connectors adoram saber o que está acontecendo e repassar o que ouviu. Eles prestam muita atenção à notícia, em todos os formatos, incluindo blogs e mídias sociais e estão ansiosos para compartilhar.
  • Captain. Este é o líder da equipe tática, em uma missão para encontrar informações específicas. O capitão delega a pesquisa para o nível médio e equipe júnior, em seguida, comentários e pacotes de informação a ser utilizado para a tomada de decisão em particular, escolhendo assimo melhor distribuidor.
  • Miner. O mineiro é um escavador, a pessoa que vai fundo para encontrar informação original. O mineiro trabalha de forma independente para certificar-se de  que informação é pertinente, rigorosa e com credibilidade.
  • Scout. Scouts são implantados para procurar informações relacionadas a eventos e projetos específicos. Eles estão sempre monitorando tópicos ou palavras-chave específicas para relatar todas as mudanças na paisagem para seus superiores.
Então, agora que sabemos que esses arquétipos, o que vamos fazer? Em primeiro lugar, as empresas devem descobrir quem desempenha essas funções em suas organizações ou "quem" deveria. Papéis de informação, muitas vezes têm desenvolvido de forma ad hoc, um conector tornou-se um conector porque esse é o seu tipo de personalidade. Mas será que essa pessoa tem a perspectiva de ser um conector mais útil e produtivo?
Em seguida, a organização precisa entender como esses papéis oferecem os dois tipos de inteligência de negócios que são críticos para o sucesso. A primeira é a inteligência coletiva que define o conhecimento principal da empresa e sua estratégia. Isto é baseado em um entendimento comum da indústria e da empresa, sua história, sua missão, o contexto externo e os desafios da empresa e do setor.
O segundo tipo de conhecimento crítico é a inteligência colaborativa, informação que permite o funcionamento da organização, tal como a forma de lidar com a nova regulamentação, as projeções mais recentes das vendas, notícias sobre os concorrentes. Muitas vezes o conhecimento colaborativo está  silos ou escondidos, onde não se pode chegar a ele.
Para desenvolver a inteligência coletiva e colaborativa, cada arquétipo tem as ferramentas adequadas para encontrar e compartilhar dados. Um conector é um candidato natural para blogging interno, por exemplo. O mineiro precisa de ferramentas de busca sofisticados e devem ter meios adequados para compartilhar descobertas gemas com osCaptains e Compass que irá utilizá-los. As equipes precisam de um mix diversificado de Captains, Miners e Scouts.
Os fornecedores de informação, sabem que esses arquétipos abrem novas possibilidades para tornar nossos produtos mais úteis. Por exemplo, no Factiva vemos que um painel de informação para um Scout será diferente de um para umCompass. Também estamos trabalhando em ferramentas de colaboração para ajudar os  diferentes papéis da informação a interagem.
Um dos desenvolvimentos mais interessantes, pensamos, vai ser casar a visão de mercado com a visão interna do mundo. Isso pode fornecer um atalho para as idéias e realizar os "what-if" análises que ajudam a diferenciar o desempenho e estratégia.
O volume e o rItmo da informação de negócio só vai aumentar nos próximos anos, à medida que começamos a explorar os dados cada vez maiores conjuntos para controlar e gerenciar a atividade empresarial. Obter uma alça sobre a forma como esta informação pode e deve ser usado por entender esses arquétipos de usuários nos ajudará a manter a cabeça acima da maré.

*Greg Merkle é Vice Presidente de Produtos Estratégicos e Design da Dow Jones. 
**Post originalmente publicado na Forbes a seção: A Guest Post em janeiro de 2012 
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Construção e manutenção de Sistemas de Gestão do Conhecimento

10/7/2013

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Enviado por adminsbgc em Qua, 10/07/2013 - 14:01

*Por Tushar
Traduzido via GOOGLE  Translate
Desde o início de 1990, a transição de um cenário baseado em dados para uma economia baseada no conhecimento transformou a forma como as empresas reunem e usam dados para se conectar com seus stakeholders, clientes e consumidores finais. O surgimento da Gestão do Conhecimento (KM) tem estimulado as economias a reconhecer e explorar o poder do capital intelectual, seja encontrada em uma empresa ou em uma nação. Hoje um Sistema de Gestão do Conhecimento eficaz é a espinha dorsal de uma organização, impulsionando a inovação, melhoria e sustentabilidade.

A construção e sustentação de um sistema de Gestão do Conhecimento (KMS) requer uma compreensão completa do escopo, design, implementação e sustentação de cada elemento desse sistema.
Os blocos de construçãoO KMS requer a integração completa e holística de pessoas, de processos de uma organização e tecnologia. Um aspecto importante da criação de um KMS é entender que a Gestão do Conhecimento se estende para além da criação e implantação de um software ou plataforma. Os blocos de construção de um KMS incluem:
  1. Pessoas e Cultura - a troca de conhecimento explícito e tácito depende da vontade dos colaboradores de uma organização de compartilhar esse conhecimento. A implantação de uma cultura de compartilhamento de conhecimento é muitas vezes o primeiro e permanente elemento de um bom KMS. A participação ativa e colaboração de todos os grupos na estrutura de uma organização é vital para a criação de comunidades de prática e para estimular práticas de compartilhamento de conhecimento existentes.
  2. Processo e Ciclo de Vida - Como uma organização identifica as pessoas que vão implantar e usar o KMS, é igualmente importante a criação de processos, claros e inequívocas que definem a seleção, organização, disseminação, transferência e aplicação do conhecimento. Estes processos constituem a espinha dorsal de um bom KMS e permitir o planejamento, resolução de problemas, tomada de decisão, aprendizagem exponencial bem como a implementação estratégica e tática de vários outros sistemas, como o Sistema de Gestão da Qualidade.
  3. Infra-estrutura Conhecimento e Tecnologia - O terceiro bloco de construção na implantação de um KMS é definir e criar a infra-estrutura e tecnologia que permite às pessoas compartilhar conhecimento, capturá-lo e criar repositórios de conhecimento.Estes repositórios tornarão fácil o compartilhamento de dados, processos e melhores práticas em toda a organização. O Software de KM bem desenvolvido ajuda a propagação de uma "cultura de conhecimento" e fornece o suporte necessário para implementar o processo de KMS.
Tipos de KMSExistem vários tipos de Sistemas de Gestão do Conhecimento que suportam várias etapas e elementos do ciclo de vida de uma organização. Embora muitas organizações colocaquem todos esses tipos sob um único guarda-chuva de um 'Master' KMS, existem alguns sistemas reconhecidos para funções especializadas no ciclo de vida KM.
  1. Groupware - Estes sistemas incentivam e capacitam os funcionários para colaborar com uma variedade de tarefas, incluindo a comunicação, geração de idéias, comentários de reflexão e crítica das iniciativas de toda a organização.
  2. Sistemas Especialistas - Estes são sistemas de informação que fornecem alto nível de capacidades de resolução de problemas específicos de um domínio.
  3. Apoio à Decisão - Estes sistemas são usados para fornecer aos decisores as informações necessárias para tomar decisões que estejam alinhados com a missão e visão da organização.
  4. Documentos e Gerenciamento de Banco de Dados - Muitas vezes chamados de burros de carga de sistemas de GC, gerenciamento de documentos e gerenciamento de banco de dados permitem às pessoas controlar, compartilhar e recuperar documentos e dados pertinentes, quando necessário.
  5. Simulação - Estes sistemas são especializados para determinadas indústrias para simular os resultados e os efeitos que podem ser muito perigosas ou muito caro para testar diretamente.
Do Conhecimento aos ResultadosPara a maioria das organizações, a construção de um KMS representa milhões de dólares em tempo e esforço. Para que o Sistema de Gestão do Conhecimento seja bem sucedido deve-se proporcionar retornos sustentáveis de médio e longo prazo.
  • Gigante do petróleo BP Amoco salvou quase US $ 700 milhões em três anos de reutilização de ativos de conhecimento e melhores práticas.
  • Oilfield grande Schlumberger Limited salvou quase US $ 500 milhões em um período de seis anos.
  • Gigante de energia ConocoPhillips salvou centenas de milhões de dólares como resultado de gestão do conhecimento.
O fracasso em compartilhar conhecimento não é mais uma despesa que uma organização pode pagar. O International Data Corp relata que as empresas da Fortune 500 perdem mais de 31 Bilhões de dólares por ano como resultado de não compartilhar o conhecimento. Isso por si só deveria colocar Gestão do Conhecimento e da necessidade de Sistemas de Gestão do Conhecimento na vanguarda dos objetivos de uma organização.
*Tushar é um  blogueiro profissional viciado em teconlogia. Fundador e editor-chefe da Xtendedview - um blog de tecnologia. Ele está interessado em eletrônica e computadores, tecnologia da Internet, Search Engine Optimization, marketing Internet. Execução de negócios on-line e blogs.
Post originalmente publicado no XTENDEDVIWE em Fevereiro de 2013
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Construindo a colaboração no ambiente interno das empresas: Uma Entrevista com Don Tapscott

10/7/2013

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O autor e estrategista descreve por que gestão eficaz do conhecimento dentro das empresas requer a substituição de e-mail por mídias sociais. 

Don Tapscott, professor adjunto da Universidade de Toronto, conversou com o McKinsey Rik Kirkland em setembro de 2012. O que se segue é uma transcrição editada da entrevista.
Para saber mais sobre Tapscott, consulte seu novo livro (com Anthony D. Williams), abertura radical: Quatro Princípios para Impensável Sucesso (TED Books, Janeiro de 2013), e ver sua junho 2012 TED Talk, " Quatro princípios para o mundo aberto ".
Transcrição da entrevista
Como podemos ir além e-mail a estas novas plataformas sociais, que incluem uma rede de força industrial social? Não através do Facebook, porque essa não é a ferramenta certa. Mas existem ferramentas agora: wikis, blogs, microblogging, ferramentas de ideação, compotas, gerenciamento de projetos de próxima geração, que eu chamo de gerenciamento de decisões colaborativa. Estas são as ferramentas sociais para a tomada de decisão. Estes são os novos sistemas operacionais para a empresa do século 21, no sentido de que estas são as plataformas em que talento você pode pensar de talento como o aplicativo da fábrica, e executa e cria capacidade.
Mas nós temos abordado esta errado ao longo dos anos. Leve algo como gestão do conhecimento. A gestão do conhecimento falhou. Tivemos essa visão de que o conhecimento é um bem finito, é dentro dos limites das empresas, e gerenciá-lo por containers-lo.
Então, se podemos obter todo o conhecimento de Jessica neste recipiente, ou sistema de computador, então, quando ela deixa a empresa, vamos ainda tem Jessica, ou podemos começar a Jessica neste recipiente. E esta foi, é claro, ilusória, porque o conhecimento é um recurso infinito. O conhecimento mais importante não está dentro dos limites de uma empresa. Você não alcançá-lo através de conteinerização, você alcançá-lo através da colaboração.
Então, há uma grande mudança que está em curso agora em repensar a gestão do conhecimento. É realmente se movendo em direção ao que eu chamaria de colaboração de conteúdo, ao invés de tentar manter o conhecimento em uma caixa onde podemos acessá-lo. E-mail é mais ou menos como o que Mark Twain disse sobre o tempo. Todo mundo está falando sobre isso, e ninguém está fazendo nada sobre isso. Nós temos que nos livrar de e-mail.
Você precisa ter uma nova suíte de colaboração em que, ao invés de receber 50 e-mails sobre um projeto, você vai lá e vê o que há de novo. Todos os documentos que são pertinentes a esse projeto estão disponíveis. Você pode criar um novo subgrupo para falar sobre alguma coisa. Você pode ter um desafio ou uma idealização ou uma câmera digital debater para fazer avançar os interesses do projeto. Você pode co-criar um documento em um wiki. Você pode microblog os resultados desta para outras pessoas na corporação que precisa ser alertado.
Um bom exemplo é a IDEO, empresa de design indiscutivelmente líder mundial. Eles criaram uma plataforma que tem 96 por cento de adoção. E eles fizeram a coisa certa. Eles criaram uma bela plataforma com uma interface elegante. E as pessoas só vão lá. Este é um daqueles casos de: se você construí-lo e implementá-lo corretamente, eles virão. Mas você tem que ir sobre a implementação de forma adequada.
Eu tenho trabalhado com uma grande empresa de serviços financeiros, e fomos lá para desenvolver uma estratégia para estas ferramentas colaborativas. Mas não conseguimos obter qualquer reunião com os executivos para entrevistá-los. E, finalmente, chegamos até qual era o problema: esses executivos foram passar dez horas por dia em reuniões, e verifica-se que 80 por cento destas reuniões foram informacional. Assim, não há o killer app para essa empresa. Eles podem liberar 80 por cento do seu tempo por sair destas reuniões informativas e em uma plataforma colaborativa onde você usa as ferramentas do nosso tempo para criar uma organização de alto desempenho.
Estamos nos primeiros estágios de estas suites de colaboração transformando a natureza do trabalho. E esse é o tipo de compreensível. Muitas empresas têm feito tentativas e falharam, porque não tomar o tempo para tentar entender o que faz uma boa estratégia de divulgação.
Você precisa começar com um grupo de jovens que adotam a tecnologia e começar a usá-lo naturalmente, porque é como o ar para eles. Você precisa entender os requisitos da aplicação. Normalmente, há alguma personalização que está envolvido. E você precisa desenvolver uma estratégia onde a alta administração está endossando isso claramente, encorajando isso, e usando a tecnologia se para que outros o farão. Estas são grandes mudanças culturais. Eles são muitas vezes recebidos com frieza ou pior, zombaria e hostilidade.
E normalmente, interesses lutar contra a mudança. Pessoas que têm interesse nas antigas formas de trabalho, as pessoas que dominam as reuniões face-a-face e gosto muito, por exemplo, eles não querem se mover em direção a algum outro tipo de plataforma onde é mais de uma meritocracia, em vez de uma coisa personalidade.
Mas tendo dito isso, o trem saiu da estação. O cavalo está fora do celeiro. Nós não vamos voltar nisso. E eu espero que daqui a uma década, correio eletrônico será uma vaga lembrança em nossas mentes e vamos usar essas ferramentas para colaborar muito mais eficaz.
​
*Post originalmente publicado na Mackinsey&Company na secção Insights and Publications em janeiro de 2013.
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