Algumas vezes a capacitação para uma atividade requer um determinado curso que, além de caro, pode ser um tanto superficial e não atingir exatamente às necessidades da área. Nesse caso ficam perguntas que não foram respondidas, Mas não porque o treinamento foi ruim, e sim porque não foi algo direcionado.
Gestão do Conhecimento pode, através da colaboração da equipe, trazer perenidade aos processos de uma organização, ao fazer com que as pessoas compartilhem os seus famosos ”procedimentos de gaveta”, nivelando o conhecimento ao se compartilhar macetes, lições aprendidas e observações. No entanto, a Gestão do Conhecimento pode contribuir também par o desenvolvimento da equipe por meio da própria equipe.
Algumas vezes a capacitação para uma atividade requer um determinado curso que, além de caro, pode ser um tanto superficial e não atingir exatamente às necessidades da área. Nesse caso ficam perguntas que não foram respondidas, Mas não porque o treinamento foi ruim, e sim porque não foi algo direcionado. Conhecimento que Faz Diferença:
inteligência e colaboração criando eficiência e inovação Em um ano de desafios e incertezas como este, qual a importância do conhecimento? Muitas organizações enfrentam desafios como queda de receita, aumento de custos, redução de orçamento, revisão de processos, encolhimento de quadros. A prioridade é sobreviver à crise, por que cuidar do conhecimento? Pois é justamente em momentos assim que as organizações precisam zelar e fazer bom uso de seu conhecimento e competências.O KM Brasil 2016 tem como tema o "Conhecimento que Faz Diferença: inteligência e colaboração criando eficiência e inovação". Com a participação de palestrantes internacionais, executivos e especialistas renomados e experientes profissionais de GC, além de contar com momentos de colaboração e discussão aberta, esta 13ª edição trará casos, insights, métodos e soluções que contribuem para a efetiva gestão do conhecimento que faz diferença. Questões e desafiosO evento discutirá como fazer gestão do conhecimento de forma relevante, gerando resultados e produzindo impacto no negócio. Entre as questões abordadas nesta 13ª edição, temos:
Data: de 8 a 10 de novembro de 2016 Local: São Paulo - SP Conversamos com Raquel Balceiro e Rachel Macedo ambas especialistas em gestão na economia do conhecimento, e perguntamos a elas sobre algumas questões relacionadas a conhecimento, estratégia e gestão, acompanhem abaixo o que elas disseram:
SBGC: Qual a importância do Mapeamento de Conhecimentos para a disciplina de estratégia na Economia do Conhecimento? R. Balceiro e R. Macedo: Nos dias de hoje, é fundamental que as empresas saibam sua capacidade intelectual atual de modo a subsidiar ações de planejamento estratégico e desenvolvimento interno. Como ela pode saber que direção tomar, que oportunidades de negócio aproveitar, que caminhos evitar, se não dispuser de um levantamento interno de suas forças e fraquezas intelectuais? Tanto quanto conhecer bem o mercado onde atua e pretende atuar, e fazer uso das informações sobre as variáveis exógenas que impactam o seu negócio, as organizações precisam ter ciência de suas capacidades e, principalmente, entender quais delas são suas competências essenciais. É aí que entra a Gestão do Conhecimento, uma das disciplinas mais importantes da gestão contemporânea. SBGC: Por que tendemos misturar mapeamento de conhecimento e mapeamento de competências, mesmo sabendo que são temas diferentes? R. Balceiro e R. Macedo: Vamos dar um exemplo: pense em alguém que esteja sonhando em fazer uma viagem de férias ao exterior. Para planejar essa viagem, esta pessoa precisa levantar se detém algumas competências e recursos: se fala o idioma do país que pretende visitar com proficiência, se conhece suficientemente o mapa da região, se entende a cultura do povo do lugar e sabe como se comportar e que cuidados deve ter, se reúne os recursos (financeiros, inclusive) suficientes para se deslocar até lá, se locomover e se hospedar no país, se precisa de algum tipo de ajuda (guia impresso, site de viagem, guia de turismo, agência) etc. Sem esse levantamento inicial, a pessoa mal consegue sair do lugar. É claro que a tecnologia e as Redes Sociais hoje ajudam muito. Uma simples pesquisa na Internet pode levar a pessoa a conhecer (se já não conhece) uma série de websites sobre viagem, o que pode reduzir em grande parte o tempo para o planejamento. Em outras palavras, ela estará fazendo um rápido Benchmarking e levantando as melhores práticas. Temos a tendência, no entanto, de confundir Mapeamento de Conhecimentos com Mapeamento de Competências, até porque as Competências são formadas pelo conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que nos permitem atuar em determinadas situações. O Mapeamento de Conhecimentos, quando feito com esta finalidade, pode ser poderoso insumo para o Mapeamento de Competências, principalmente quando os conhecimentos estão associados a processos e atividades. Mas, ainda que tenhamos uma bela árvore de conhecimentos (ou taxonomia), precisamos combinar conhecimentos com habilidades e atitudes para que tenhamos as competências necessárias a cada perfil profissional. SBGC: É verdade que muitos projetos e incitavas de GC falham por não terem priorizado um trabalho de mapeamento de conhecimento critico e relevante ao negócio da empresa? R. Balceiro e R. Macedo: Uma vez levantados os conhecimentos, uma fase importante do processo é a priorização. É claro que não se pode gerir tudo, que nem todos os conhecimentos precisam ser monitorados, desenvolvidos e protegidos, principalmente aqueles que são de fácil acesso no mercado. Os conhecimentos que mais impactam nas estratégias de negócio da empresa são aqueles que compõem a sua competência essencial. Não priorizá-los é o maior risco que o portfólio de gestão do conhecimento pode incorrer, ainda mais em tempos de crise e recursos escassos. Investir recursos em ações de pouco retorno estratégico pode conduzir ao comprometimento de todo o portfólio. SBGC: Qual a importância de um profissional especializado em técnicas e métodos de GC para empresa inserida na economia do conhecimento? R. Balceiro e R. Macedo: Uma equipe de gestão do conhecimento especializada é composta de profissionais de diferentes áreas. As empresas que dispõem de uma estrutura formal de gestão do conhecimento mesclam profissionais da área de psicologia, engenharia, administração, história, comunicação, biblioteconomia, análise de sistemas, pedagogia, dentre outras. Como a gestão do conhecimento é uma disciplina que se relaciona com uma série de outras, como análise de negócios, processos, estratégia, sistemas, gestão de pessoas, aprendizagem, gestão da mudança, quanto mais multidisciplinar, maior a chance dos membros da equipe possuírem competências complementares que levem a resultados muito mais efetivos. No entanto, apesar de parecer, a gestão do conhecimento não é intuitiva. É preciso que se invista em ações de desenvolvimento para que se possa compreender as especificidades de cada método. Esperamos que tenham gostado dessa rápida, porém valorosa conversa com Raquel Balceiro que é Engenheira Civil pela UFRJ e Bacharel em Administração de Empresas pela UERJ; Especialista em Gestão do Conhecimento e Inteligência Empresarial pela COPPE/UFRJ; Doutora em Engenharia de Produção com ênfase em Gestão do Conhecimento pela mesma instituição. Atua como Consultora em Gestão do Conhecimento há 18 anos e há 12 anos especificamente na indústria de Óleo e Gás. E com Rachel Macedo que é Bacharel em Administração de Empresas com habilitação em Marketing pela ESPM/RJ; Especialista em Gestão do Conhecimento e Inteligência Empresarial pela COPPE/UFRJ e em Educação Corporativa pela UVA/RJ. Atua como Consultora em Gestão do Conhecimento, tramitando nas áreas de Estratégia, de Negócios e de Recursos Humanos para mapear cenários, diagnosticar, desenvolver metodologias, customizar e implantar práticas de gestão com foco no conhecimento em empresas de diversos segmentos: Metrô Rio, CVM, ANAC, Petrobras, Eletrobrás, Brookfield, Vale, TRE-AP, entre outras. Serviço: Nos dias 17 e 18 de março, estarão em São Paulo para facilitarem a Oficina Mapeamento de Conhecimento Individuais, Coletivos e Organizacionais, caso desejem mais informações vejam a programação completa neste link. O Encontro:
Neste encontro discutiremos duas questões recorrentes em gestão do conhecimento:
Público-alvo: gestores e especialistas em gestão do conhecimento Convidados confirmados: André Saito PhD in Knowledge Science pelo Japan Advanced Institute of Science and Technology, professor da FGV e Senac-SP nas áreas de gestão do conhecimento, empreendedorismo e inovação. Atual coordenador da pós graduação em gestão estratégica de pessoas do Senac-SP, pesquisador do Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da FGV-SP, e presidente da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento. Beto do Valle Fundador e diretor-presidente da Impakt Consultoria e facilitador de aprendizagem da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento – SBGC Nacional. É especialista em Gestão do Conhecimento, Gestão da Inovação, Educação Corporativa, Estratégia e Inteligência de Mercado. Márcia Aires Cordenadora do Programa Gestão do Conhecimento da Unidade Metropolitana Norte da Sabesp INFORMAÇÕES ADICIONAIS:Data: 04/11/2015, quarta-feira Horário: das 9h00 às 13h00 Local: PRODAM, São Paulo, SP Av. Francisco Matarazzo, 1.500 - Ed. Los Angeles Água Branca - CEP: 05001-100 Telefone: 11 30634360 Evento relizado pela SBGC Fundada em 2001, a Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento - SBGC , é qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP (Diário Oficial da União – seção 1 – pág. 190 – nº 127, sexta- feira, 4 de julho de 2008). Jogos Olímpicos de Gestão do Conhecimento ( ou Olympic Games Knowledge Management - OGKM), programa do Comitê Olímpico Internacional, desempenha um papel importante na organização de cada edição dos Jogos, garantindo que as cidades-sede futuras tenham acesso ao conhecimento mais recente, que foi adquirido com o trabalho e experiência dos anfitriões dos Jogos anteriores.
O programa foi criado em 2000, durante os preparativos para os Jogos Olímpicos de Sydney e, desde então, evoluiu para uma plataforma integrada de serviços de conhecimento, que fornece um apoio inestimável para Comitês de Organização dos Jogos Olímpicos (OCOGs) durante o seu planejamento e preparação, - "Gerir o conhecimento é o cerne de nossa missão", disse Gilbert Felli, diretor executivo do Comitê Organizador Internacional para os Jogos Olímpicos. Para ele, "documentar cuidadosamente o que os organizadores dos Jogos fazem, compartilhando as melhores práticas e disponibilizando tudo o que aprendemos com o passado recente tornou-se um apoio de valor inestimável para os organizadores e seus parceiros. O sucesso da gestão e da transferência do conhecimento é como se fosse verificar sempre a qualidade do óleo do seu motor. Ele permite que você execute e contribua em grande parte para a excelência organizacional.“ Um elemento presente na plataforma OGKM é o programa de observadores do Comitê olímpico Internacional - COI, que permite que os organizadores dos Jogos futuros possam assistir os Jogos Olímpicos e observar as exigências operacionais do “anfitrianismo” de tal evento. Esta experiência representa um dos componentes-chave do processo de transferência de conhecimento, proporcionando uma oportunidade única de viver, aprender e observar operações reais dos Jogos Olímpicos através de uma série de visitas a vários locais olímpicos durante os Jogos-time. O programa permite que cada futuro Comitê Organizador não só testemunhe como as coisas são feitas, mas também estudar áreas específicas para que eles possam aprender e aperfeiçoar esses temas dentro de seu próprio contexto organizacional e cultural. Eleito em 2 de outubro de 2009 como a cidade-sede dos Jogos da XXXI Olimpíada na 121ª Sessão do COI em Copenhague, na Dinamarca, o Rio de Janeiro desbancou as cidades de Chicago (Estados Unidos), Tóquio (Japão) e Madrid (Espanha). Os Jogos Olímpicos de 2016 terão 28 esportes no programa, e serão executados entre os dias 5 e 21 de agosto do próximo ano. Com os olhos do mundo voltados para atletas e dirigentes russos que estrelavam a máfia do antidoping, a segurança da informação e dados merece um debate que possa resultar em uma política de segurança com um plano de contingenciamento efetivo. O documento que trata da custódia e tratamento das informações ainda parece evasivo e está muito restrito à questões contratuais e de confidencialidade no trato com fornecedores, mas pouco ou melhor, nada fala sobre estratégias para a segurança das informações biométricas. Adaptado do original "Olympic Games Knowledge Management programme supports organisation of the Games" nowww.olympic.org, com informações do Conselho executivo, atualizadas em 23.2.2015. |
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