O ano de 2020 foi eleito por muitas organizações como o ano da transformação digital. Além disso, o crescimento esperado da economia e as possíveis reformas no Brasil traziam perspectivas favoráveis aos negócios. Entretanto, ninguém esperava uma pandemia e com ela a necessidade do, agora famoso, distanciamento social.
por Leandro Loss
O ano de 2020 foi eleito por muitas organizações como o ano da transformação digital. Além disso, o crescimento esperado da economia e as possíveis reformas no Brasil traziam perspectivas favoráveis aos negócios. Entretanto, ninguém esperava uma pandemia e com ela a necessidade do, agora famoso, distanciamento social. Se o passado pertence à História, o futuro pertence à estratégia. O futuro não é "dado", mas construído. Não é um conjunto predeterminado de eventos e situações irreversíveis, mas uma construção coletiva e imprevisível, moldada pela estratégia de diversos atores.
Nesse contexto, “Megatendências mundiais 2030 – O que entidades e personalidades internacionais pensam sobre o futuro do mundo?” apresenta um conjunto de sementes de futuro que devem moldar o contexto mundial até 2030, nas áreas de população e sociedade, geopolítica, ciência e tecnologia, economia e meio ambiente, segundo a perspectiva de entidades e personalidades de prestígio internacional. Tem por objetivo apresentar à sociedade brasileira e, em particular, aos formuladores e executores de políticas públicas, insumos que possibilitem a reflexão sobre o futuro do Brasil e contribuir com seu processo de formulação estratégica de curto, médio e longo prazos. Conhecer, interpretar e criticar as visões de mundo de países e organizações possibilita antever tendências mundiais e o comportamento de atores relevantes nas próximas décadas, considerando, inclusive, as perspectivas dos países desenvolvidos. Líderes, tomadores de decisão e analistas brasileiros devem moldar as estratégias nacionais em função do papel que o Brasil pretende exercer no mundo e das aspirações da própria sociedade, considerando os possíveis desafios e oportunidades futuros. Se não queremos que o Brasil apenas se adapte, passivamente, aos planos futuros desenhados por terceiros, é crucial que o País invista em sua capacidade de construir cenários prospectivos e planejar tendo sempre como referência os interesses nacionais. Em outras palavras, o País deve também adquirir consciência de seu papel de construtor ativo do futuro. A falta de visão de futuro e de um pensamento estratégico que oriente a sociedade pode ser um gargalo ao desenvolvimento. Sendo assim, esta publicação nos convida a refletir sobre os desafios e oportunidades para nosso País. Se desejar ocupar um lugar melhor no mundo, o Brasil não pode deixar de conhecer e acompanhar as tendências e trajetórias mundiais em vários campos, a fim de tomar decisões acertadas que permitam concretizar as aspirações de sua sociedade. Esperamos que este livro também estimule o aprofundamento de uma cultura e prática de pensamento estratégico e planejamento de longo prazo em diversas instâncias do País. Boas escolhas... Bom futuro! Boa leitura! "O amor, mais que o conhecimento, é necessário para conduzir a alma dos homens à sua perfeição."
Irineu de Lyon Costumo comparar uma empresa a um organismo vivo. Assim como o corpo humano é um sistema complexo, uma empresa também o é. Se um dos órgãos não vai bem o organismo sofre, fica doente e, se não for bem tratado, até mesmo morre. Por isso precisamos ter uma visão sistêmica da empresa e do negócio, além de conhecer bem todos os seus órgãos (suas partes) e a relação entre eles. A importância desta visão holística pelos gestores, tanto quanto as relações da estratégia e gestão do conhecimento (GC) que comentarei a seguir, não só se aplica às empresas, mas também às instituições do governo e às organizações não governamentais. |
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