SBGC
  • A SBGC
  • Agenda
  • Eventos
  • Educação
  • Faça parte
  • Blog
  • Conteúdo
  • Prática
  • Referência

Blog da SBGC

Novidades sobre Gestão do Conhecimento em primeira mão

  • A SBGC
  • Agenda
  • Eventos
  • Educação
  • Faça parte
  • Blog
  • Conteúdo
  • Prática
  • Referência

Gestão da informação e do Conhecimento - Práticas e Reflexões

15/1/2014

Comentários

 
 "Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende" 
(Leonardo Da Vinci)
​

Profissionais da informação engajados na contemporaneidade e que atuem, ou queiram atuar, com gestão da informação e do conhecimento serão bastante beneficiados em suas interações com esse livro. Foi preparado, certamente, pensando neles. Mas poderá ser de utilidade para qualquer pessoa interessada em conhecer os meandros e distintos aspectos dos atuais processos de gestão da informação e do conhecimento.
Em uma época em que muitos concluem de maneira bastante simplista que o Google é o oráculo do mundo moderno, discutir sobre gestão da informação e do conhecimento é fundamental!
Trata-se de uma coletânea de catorze capítulos escritos por dezoito profissionais de distintos perfis, como consultores, bibliotecários, pesquisadores e docentes. Todos eles, autores já conhecidos e reconhecidos no contexto biblioteconômico brasileiro exatamente pela bagagem, atualidade, dinamismo e participação constante no fazer e no construir teoricamente a área.
Assim, esse livro registra diversos olhares sobre a gestão da informação e do conhecimento, oriundos de distintos pontos de vista, englobando desde bibliotecas universitárias, especializadas, empresariais e centros de pesquisas. Têm-se capítulos que são voltados a estudos exploratórios, outros são resultados de pesquisa, relatos de experiências ou reflexões teóricas.
Sua leitura cobre amplo espectro que vai desde a preocupação com a formação em gestão da informação do próprio profissional da informação, passando por algumas teorizações conceituais sobre o tema e ainda sobre gestão do conhecimento e, finalmente, variados enfoques práticos e aplicados.
No que se refere à formação do próprio profissional da informação em aspectos da gestão, pode-se mencionar o primeiro capítulo “Atuação do bibliotecário em processos não tradicionais” de Leonardo Fernandes Souto que discute os aspectos de atuação em processos não tradicionais, trazendo a baila da discussão competências funcionais desejáveis hoje, mas também refletindo sobre a grade curricular de cursos de biblioteconomia melhores avaliados em cada região. Dessa forma, apresenta uma cartografia interessante no que diz respeito às ofertas de disciplinas relacionadas à tecnologia da informação, gestão, comunicação, competência informacional e memória.
Os outros dois capítulos também nessa linha de formação são o quinto e o nono capítulo.  O quinto capítulo intitulado “Competência em informação: identificação das competências do bibliotecário enquanto gestor da informação sob a ótica do usuário” de Eliana Marciela Marquetis relata os resultados de alguns estudos onde se verificou a visão que o usuário tem do bibliotecário, seu relacionamento com o profissional da informação, qual a importância desse profissional para o usuário e quais as habilidades necessárias para desempenhar suas atividades. Com base em depoimentos dos próprios entrevistados, a autora se foca em ressaltar as competências e habilidades esperadas dos gestores de informação. 
 “Reflexão sobre o profissional da informação bibliotecário: ações para a competitividade e o desenvolvimento profissional” de Danielle Thiago Ferreira e Gildenir Carolino Santos é o capítulo nono. Nele, os autores discutem aspectos considerados atualmente estratégicos para alavancar a competitividade e, por conseqüência, a economia organizacional pública ou privada. Passando pela discussão da atuação do bibliotecário como profissional da informação, os autores levantam conceitos e apresentam um olhar crítico sobre as mencionadas estratégias visando projetar idéias sobre a formação, competências e habilidades necessárias hoje.
Já o sexto capítulo “Competência em Informação no contexto empresarial” de Marilda Martins Coelho, Maria Isabel C. da Franca, Tatiana Neves Cosmo e Regina Célia Baptista Belluzzo, é focado no relato de uma experiência prática, dessa vez no ambiente de trabalho; mais especificamente no setor empresarial; relata um programa implementado cuja missão foi desenvolver habilidades no que diz respeito ao acesso e uso da informação em todos os níveis funcionais, por meio de distintas práticas pedagógicas.
No que se refere à conceituação, três capítulos voltados à reflexão teórica sobre a área aqui se encontram. O capítulo segundo “Gestão da Informação: fundamentos, componentes e desafios contemporâneos” de Patrícia Zeni Marchiori inicia-se com a visão histórica das origens e características desse tema no âmbito da área de biblioteconomia e ciência da informação; passando por seus conceitos e componentes, especialmente a governança e arquitetura de informação, concluindo com os desafios contemporâneos da gestão da informação. Aqui, o leitor será levado a refletir sobre o impacto na gestão da informação advindo do novo ecossistema, do volume massivo de dados e da infinidade de relações possíveis entre eles, sobre atuais propostas de data mining e data analytics. 
O terceiro capítulo “Inteligência competitiva organizacional: modelo de gestão, processo ou ferramenta?” de Marta Lígia Pomim Valentim, apresenta um quadro evolutivo de conceitos e definições de inteligência competitiva desde 1997 até 2011, seguido de outra discussão sobre fases/etapas do ciclo de inteligência competitiva até chegar à inteligência competitiva e seus elementos constitutivos. Finaliza com um quadro comparativo das características da gestão da informação, gestão do conhecimento e inteligência competitiva.
O capítulo oitavo “A importância do conhecimento e do profissional da informação para a estratégia corporativa num contexto de complexidade” de Rose Longo levanta complexos questionamentos, como: as organizações sabem o quanto elas sabem ou necessitam saber? Onde está o conhecimento essencial para o negócio das organizações? Como ele está organizado? É fácil acessá-lo quando dele se precisa? Todas essas questões norteiam a reflexão teórica sobre a gestão do conhecimento e da informação aqui apresentada.
Distintos enfoques e áreas de aplicação da gestão da informação foram retomados nos demais capítulos.
O quarto capítulo “O uso dos documentos de patentes para a gestão da inovação” de Renata Cristina Teixeira trata da utilização da informação do conhecimento para a aceleração da inovação nas organizações. Apresenta, pois, a importância da inovação para a competitividade, discutindo a gestão do conhecimento, a inteligência competitiva e a prospecção tecnológica.
O capítulo sétimo “Inovação disruptiva em gestão da informação” de Yara Resende e Lucélia Oshiro Hashimoto apresenta o relato de experiência de uma empresa brasileira com um portal de pesquisa de informação empresarial em plataforma móvel. Trata-se de um aplicativo desenvolvido com tecnologia brasileira de banco de dados textual LightBase, com indexação automática por palavra no conteúdo armazenado onde é possível pesquisar centenas de patentes nacionais e internacionais, artigos científicos, monografias, capítulos de livros e trabalhos de congressos produzidos pelos colaboradores da empresa.
“Gestão do conhecimento na prática” de Tayane Cristina Mattera, décimo capítulo, descreve um estudo desenvolvido em um ambiente empresarial que tinha como foco caracterizar a operacionalização da gestão do conhecimento por meio de práticas de gestão, como: práticas de socialização, de externalização, de combinação, de internalização e, finalmente, relacionamento das práticas de gestão do conhecimento no modelo desenvolvido.
No décimo primeiro capítulo “Gestão editorial do conceito ao gerenciamento eletrônico” de Gildenir Carolino Santos e Danielle Thiago Ferreira, o foco é a experiência de gestão de revistas científicas acadêmicas e eletrônicas.  Por meio do software OJS (Open Journal System), traduzido no país como SEER (Sistema de Editoração Eletrônico de Revistas), relata-se as vantagens e facilidades da gestão do processo editorial.
O décimo segundo capítulo “Relacionamento institucional e bibliotecas corporativas” de Andréa Ferreira Gonçalves do Nascimento trata do relacionamento institucional em empresas e organizações públicas ou privadas, buscando discutir a função da biblioteca no contexto organizacional e analisar sua contribuição para a construção desse relacionamento.
“Memória institucional: lugar de (re)construção de uma memória coletiva?” de Simone Rosa de Oliveira – décimo terceiro capítulo – promove um diálogo onde a memória deve ser vista como resultado de um fator social. Entende que trabalhar a memória em uma instituição é trabalhar com a memória de cada um de seus integrantes, é construir identidades individuais e coletivas.  Vantagens da gestão do conhecimento são apontadas enquanto possibilidades de aplicações à gestão da memória institucional.
O capítulo décimo quarto “Gestão de documentos: uma visão empresarial” de Elizete Pereira Sá aponta a gestão de documentos e registros desde o mapeamento e modelagem dos processos, até a organização de documentos físicos e digitais. Aqui, de maneira sucinta, se discute o gerenciamento de processos de trabalho e gestão de documentos; taxonomia, plano de classificação e metadados; ciclo de vida, avaliação documental, tabela de temporalidade, instituições normalizadoras, legislação e conformidade, armazenamento do acervo físico e digital, segurança da informação dentre outros.
Frente a todo o exposto, é certo dizer que estamos diante de um livro que será útil para sanar dúvidas, obter novos insigths, confrontar pressupostos, atualizar conceitos e, certamente, desenvolver competência e habilidades específicas em distintas áreas da gestão da informação.
Sueli Mara Soares Pinto Ferreira
Professora Titular, Livre Docente em Geração e Uso da Informação e Diretora do Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo
Outubro de 2013
Comentários

O Bibliotecário e a Gestão do Conhecimento

3/1/2012

Comentários

 
Tanto a informação como o conhecimento gerado nas Organizações são o resultado da aprendizagem individual e organizacional, ambos necessitam da gestão adequada, para garantir a sua recuperação quando necessária.
Na reflexão para estabelecer a diferença entre a gestão da informação e a gestão do conhecimento observa-se que os dois processos envolvem ações de busca, seleção, organização, análise e disponibilização da informação, a diferença é determinada apenas pela forma de expressão tácita ou explícita.
Explícita: formal, pode ser documentado ou articulado em linguagem natural.
Tácita: informal, dependente da experiência pessoal de cada um. Envolve fatores intangíveis como crenças pessoais, perspectivas e valores. Difícil de ser documentado e compartilhado.
De acordo com o Knowledge Management Glossary Gestão do Conhecimento é o processo sistemático de procura, seleção, organização, análise e disponibilização da informação, de modo que se possibilite aos trabalhadores de uma Organização a compreensão necessária e suficiente numa área de interesse específico
Segundo Tarapanoff (2008) Gestão da Informação é aplicação de princípios administrativos à aquisição, organização, controle, disseminação e uso da informação para a operacionalização efetiva de organizações de todos os tipos
Muitos estudiosos do assunto observam a diferença tomando como base o fato da informação poder ser estruturada e transferida, porém o conhecimento ser de difícil estruturação e transferência, por se tratar de processo intrínseco e individual, que só se processa a partir da aprendizagem individual ou coletiva, a depender da maneira como cada um absorve a informação
O bibliotecário, devido aos seus conhecimentos de classificação e indexação, é essencial para prestar relevante serviço na tarefa de identificar especialistas numa organização. Baseado na informação sobre quem pesquisa temas específicos, pode contribuir de forma eficaz na implantação das comunidades de práticas e outras ações que envolvem a participação de profissionais que conheçam a Organização, seus funcionários, suas atividades e os processos do negócio. O bibliotecário pode ainda atuar como mediador entre as necessidades de conhecimento e as fontes disponíveis, muitas vezes fontes “humanas,” que viabilizam a realização da ponte entre o explícito e o tácito e vice-versa.


Referências
TARAPANOFF, Kira  Aprendizado ao longo da vida como instrumentos para a excelência em gestão pública. In: ENCONTRO DE ARQUIVOS E BIBLIOTECAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, 5. Brasília, 2008. Disponível em: www.apbpe.org.br/v2/jornada5/palestras/bib_org.pdf.Acesso em:16/12/2011.
KNOWLEDGE RESEARCH INSTITUTE, INC. AND OTHER SOURCES. Knowledge management glossary. Disponível em:  www.knowledgepoint.com.au/.../glossary.html. Acesso em 16/12/2011
​

Artigo publicado no Boletim Anual do Conselho Regional de Biblioteconomia - 5ª Região – 2011.
[1]  Bibliotecária, Mestre em Ciência da Informação. E-mail: rsstonini@gmail.com
[2] Bibliotecária, Mestre em Administração Estratégica. E-mail: Elizete@informareconsultoria.com.br 
Comentários

    Categorias

    Todos
    Administração De Recursos
    Aprendizagem Informal
    Ativos Intangíveis
    Benchmarking
    Bibliotecário
    Biblioteconomia
    Big Data
    Capital Intelectual
    Colaboração
    Competências
    Complexidade
    Comportamento
    Comunidade De Prática
    CONGEP
    Conhecimento
    Conhecimento Coletivo
    Conhecimento Individual
    Conhecimento Organizacional
    Conhecimento Tácito
    Cultura
    Dave Snowden
    Desenvolvimento Inclusivo
    Economia Do Conhecimento
    Educação Corporativa
    Eficiência
    Empreendedorismo
    Encontro SBGC
    Entrevista
    Estratégia
    ética
    Ferramentas
    Gestão
    Gestão Ágil De Projetos
    Gestão Da Informação
    Gestão De Pessoas
    Gestão De Projetos
    Gestão Do Conhecimento
    Gestão Por Competências
    GestãoPública
    Governo
    GRANDES Teóricos Da GC
    Habilidades
    Inclusão Digital
    Indicadores
    Informação
    Inovação
    Inteligência Competitiva
    Inteligência Competitiva
    KM Brasil
    Lições Aprendidas
    Liderança
    Livro
    Mapeamento De Conhecimento Crítico
    Melhores Práticas
    Memória
    Métodos
    Negócio
    Páginas Amarelas
    Pesquisa Aplicada
    Práticas
    Práticas De GC
    Produtividade
    Profissional De GC
    Publicaçao
    Recursos Humanos
    Relações Humanas
    SBGC Apoia
    SBGC Educação
    SBGC Webinar
    Scrum
    Storytelling
    Sustentabilidade
    Tendência
    Terceiro Setor
    Treinamento
    Vamos Aprender Mais Sobre Práticas De GC?

    Arquivos

    Abril 2018
    Março 2018
    Novembro 2017
    Junho 2017
    Maio 2017
    Abril 2017
    Fevereiro 2017
    Janeiro 2017
    Dezembro 2016
    Agosto 2016
    Julho 2016
    Junho 2016
    Maio 2016
    Abril 2016
    Março 2016
    Fevereiro 2016
    Dezembro 2015
    Novembro 2015
    Outubro 2015
    Setembro 2015
    Agosto 2015
    Julho 2015
    Junho 2015
    Maio 2015
    Abril 2015
    Março 2015
    Fevereiro 2015
    Janeiro 2015
    Dezembro 2014
    Novembro 2014
    Outubro 2014
    Setembro 2014
    Julho 2014
    Junho 2014
    Maio 2014
    Abril 2014
    Março 2014
    Fevereiro 2014
    Janeiro 2014
    Dezembro 2013
    Novembro 2013
    Outubro 2013
    Agosto 2013
    Julho 2013
    Junho 2013
    Maio 2013
    Abril 2013
    Fevereiro 2013
    Janeiro 2013
    Dezembro 2012
    Novembro 2012
    Outubro 2012
    Agosto 2012
    Julho 2012
    Junho 2012
    Maio 2012
    Abril 2012
    Março 2012
    Fevereiro 2012
    Janeiro 2012
    Dezembro 2011
    Novembro 2011
    Outubro 2011

    Feed RSS

Onde estamos
Rua Teodoro Sampaio, 417 - conj. 73
São Paulo, SP, 05405-000 - Brasil

Contato
+55 11 3063 4360
contato@sbgc.org.br
SBGC
  • Agenda
  • Educação
  • Eventos
  • Publicações
  • Apoio à Prática
  • Referência
  • Blog
  • Faça parte​
SBGC - Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento
✕