O cenário contemporâneo dos Institutos de Pesquisas Aplicadas implica em novos modelos de gestão de pesquisa e desenvolvimento experimental e da inovação para a produção de conhecimento atrelado a geração de produtos (bens e serviços) de interesse social. Este cenário propõe a inserção de abordagens abertas caracterizada pela colaboração em massa, protagonizada pelos indivíduos (pesquisadores) e organizações (institutos de pesquisa).
por Fernando Fukunaga
O cenário contemporâneo dos Institutos de Pesquisas Aplicadas implica em novos modelos de gestão de pesquisa e desenvolvimento experimental e da inovação para a produção de conhecimento atrelado a geração de produtos (bens e serviços) de interesse social. Este cenário propõe a inserção de abordagens abertas caracterizada pela colaboração em massa, protagonizada pelos indivíduos (pesquisadores) e organizações (institutos de pesquisa). Conhecimento que Faz Diferença:
inteligência e colaboração criando eficiência e inovação Em um ano de desafios e incertezas como este, qual a importância do conhecimento? Muitas organizações enfrentam desafios como queda de receita, aumento de custos, redução de orçamento, revisão de processos, encolhimento de quadros. A prioridade é sobreviver à crise, por que cuidar do conhecimento? Pois é justamente em momentos assim que as organizações precisam zelar e fazer bom uso de seu conhecimento e competências.O KM Brasil 2016 tem como tema o "Conhecimento que Faz Diferença: inteligência e colaboração criando eficiência e inovação". Com a participação de palestrantes internacionais, executivos e especialistas renomados e experientes profissionais de GC, além de contar com momentos de colaboração e discussão aberta, esta 13ª edição trará casos, insights, métodos e soluções que contribuem para a efetiva gestão do conhecimento que faz diferença. Questões e desafiosO evento discutirá como fazer gestão do conhecimento de forma relevante, gerando resultados e produzindo impacto no negócio. Entre as questões abordadas nesta 13ª edição, temos:
Data: de 8 a 10 de novembro de 2016 Local: São Paulo - SP Por incrível que pareça, ainda é difícil o consenso para definir o termo inovação. Para alguns autores inovação é algo novo, há outros que não conseguem nem chegar ao acordo sobre o que poderia ser considerado novo; e e há ainda aqueles que entendem que a distinção do que é ou não é uma inovação se dá pela palavra novidade e da percepção da inovação.
Alguns (1) argumentam que todas as inovações implicam em modificações, mas nem todas as modificações serão inovações, pois elas nem sempre serão percebidas. Joseph Schumpeter defendia o entendimento da inovação como “a introdução de novos produtos, novos métodos de produção, a abertura de novos mercados, a conquista de novas fontes de fornecimento e a adoção de novas formas de organização” (2), como uma forma de sobreviver no ambiente competitivo. Sabe-se que foco de atenção de muitas organizações está voltado aos resultados trazidos pelas inovações radicais/disruptivas, porém existe também aquela evolução gradual, passo a passo, que também pode ser considerada inovação. Esta última pode ser tão necessária, ou até mais, que a versão radical para garantir a sustentabilidade do negócio. Assim, a inovação também pode ser entendida como o desenvolvimento de uma cultura que permite produzir e levar ao mercado um fluxo constante de inovações menores e incrementais (3). Sendo assim, podemos trazer à luz da discussão três categorias/tipos de inovação: Incremental: tem como objetivo a melhoria dos produtos e serviços existentes na organização; Evolutiva: tem como objetivo incorporar à organização práticas existentes no mercado que não são ainda desenvolvidas na organização; e Disruptiva: tem como objetivo trazer a quebra de paradigmas e criar novos mercados. Se de um lado existe a inovação, do podemos ter um ambiente capacitante para a inovação por meio do conhecimento. Aqui também existe muita discussão sobre as definições e tipos de conhecimento, bem como as diversas formas para a sua gestão. A gestão do conhecimento deve ter como fundamento suportar a criaçãodo conhecimento, faciliar a sua disseminação na organização e acelerar suaincorporação nos processos, produtos e serviços. Se as organizações forem hábeis o suficiente, o conhecimento será um dos alicerces para fomentar a inovção. Mas atenção! O conhecimento só terá valor se a organziação for capaz de entregá-lo a quem precisa, por isso a sua gestão é importante. Em outras palavras, sem o gerenciamento estratégico apropriado, dificilmente o conhecimento poderá ser considerado um diferencial competitivo (4). Inovação e Gestão do Conhecimento são práticas distintas, independentes e normalmente são implementadas separadamente. Quando trabalhadas de forma integrada e alinhadas aos objetivos do negócio, elas podem ser um grande viabilizador para a execução da estratégia e alavancar o resultado dos negócios. Como a sua organização aborda estes temas? Referências: (1) QUINELLO, R. Inovação e melhoria nas facilidades e desempenho operacional. Tese Doutorado – Universidade de São Paulo, 2010. (2) STEFANOVITZ, J. P. Contribuições ao estudo da gestão de inovação: proposição conceitual e estudos de casos. Tese Doutorado – Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, 2011. (3) BES, de F. T.; KOTLER, P. A Bíblia da Inovação – Princípios fundamentais para levar a cultura de inovação contínua as organizações . 1ª Ed. São Paulo: Leya, 2011.332p. (4) Fialho, F. A. P., Macedo, M., dos Santos, N., e da Costa Mitidieri, T.; 2006. Gestão do Conhecimento e Aprendizagem: As Estratégias Competitivas da Sociedade Pós-industrial. Florianópolis: Visual Books. ---- Sobre o autor: Leandro Loss é gerente de Gestão do Conhecimento na EY - Advisory Services. Ele tem mais de 10 anos de experiência na área de Gestão de Conhecimento e Aprendizagem Organizacional. O evento que incentiva a prática da multiplicação do conhecimento onde você terá a oportunidade de conferir apresentações de trabalhos e palestras de profissionais renomados sobre diversos temas acontece do dia 13 a 16 de outubro.
Inscrições e informações pelo telefone: 011 2794 7172 A SBGC apoia a iniciativa realizada pela ANPEI – Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras A ANPEI – Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras realizará sua 15ª CONFERÊNCIA ANPEI DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, no período de 24 a 26 de agosto de 2015, em Recife/PE.
A Conferência ANPEI firmou-se como o principal evento da Inovação no Brasil mobilizando mais de 1500 empreendedores e profissionais de inovação a cada ano. Como um catalizador singular da inovação e da dinâmica da Tríplice Hélice no Brasil, a conferência atrai e conecta empreendedores, investidores, dirigentes de institutos de ciência e tecnologia públicos e privados e de entidades governamentais de fomento à inovação, diretores e executivos das áreas de negócio, finanças, propriedade intelectual e PD&I das empresas líderes e ícones das principais cadeias produtivas nacionais e globais. O tema que integrará estes atores no ano de 2015 será: INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE GLOBAIS: Construindo as Pontes com o Futuro. Esta temática busca discutir a importância da inovação para a busca da competitividade das empresas num cenário de competição global. Como temas relacionados teremos a oportunidade de aprender através de casos de sucesso selecionados como empresas estão usando a inovação como fator competitivo. A rápida resposta da indústria nacional à crescente desindustrialização é premente e novas tendências deverão ser discutidas como a Internet das Coisas- IoT e a Indústria 4.0, além do papel das Startups junto às grandes empresas. |
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