É notório que o conhecimento promove mudanças nos mais variados setores da sociedade, entre elas as atividades sociais e econômicas. Consequentemente, isso provoca adequações em nível organizacional ou individual, estabelecendo novas relações entre os sujeitos, dentro e fora do trabalho. No contexto esportivo, este fenômeno não é diferente, implicando em maior capacitação dos recursos humanos, promovendo alterações nos modelos organizacionais, principalmente por conta das novas tecnologias da informação que estabelecem maior velocidade nas trocas de informações, sobretudo nas tarefas operacionais, seja de natureza técnica ou administrativa.
Promover um novo modelo organizacional para o esporte brasileiro: o papel da gestão do conhecimento7/5/2020 por Prof. Dr. Luiz Carlos Pessoa Nery
É notório que o conhecimento promove mudanças nos mais variados setores da sociedade, entre elas as atividades sociais e econômicas. Consequentemente, isso provoca adequações em nível organizacional ou individual, estabelecendo novas relações entre os sujeitos, dentro e fora do trabalho. No contexto esportivo, este fenômeno não é diferente, implicando em maior capacitação dos recursos humanos, promovendo alterações nos modelos organizacionais, principalmente por conta das novas tecnologias da informação que estabelecem maior velocidade nas trocas de informações, sobretudo nas tarefas operacionais, seja de natureza técnica ou administrativa. por Victor Couto Alves
Devido à quarentena imposta pela pandemia do Novo Corona Vírus, tenho notado uma “avalanche” de compartilhamentos de cursos, livros, canais, vídeos, que estão acessíveis de forma gratuita para que as pessoas possam aproveitar esse momento em casa. Olhar para o futuro das organizações a longo prazo é um exercício importante e necessário. A Gestão do Conhecimento (GC) serve como meio para preparar as empresas na transição da sociedade industrial (velha economia) para a sociedade do conhecimento (nova economia). Por mais que muitos já considerem que estamos na nova economia, muitas mudanças ainda estão por vir. Estar atento a isso é estar atento às novas dinâmicas organizacionais.
Conversamos com Raquel Balceiro e Rachel Macedo ambas especialistas em gestão na economia do conhecimento, e perguntamos a elas sobre algumas questões relacionadas a conhecimento, estratégia e gestão, acompanhem abaixo o que elas disseram:
SBGC: Qual a importância do Mapeamento de Conhecimentos para a disciplina de estratégia na Economia do Conhecimento? R. Balceiro e R. Macedo: Nos dias de hoje, é fundamental que as empresas saibam sua capacidade intelectual atual de modo a subsidiar ações de planejamento estratégico e desenvolvimento interno. Como ela pode saber que direção tomar, que oportunidades de negócio aproveitar, que caminhos evitar, se não dispuser de um levantamento interno de suas forças e fraquezas intelectuais? Tanto quanto conhecer bem o mercado onde atua e pretende atuar, e fazer uso das informações sobre as variáveis exógenas que impactam o seu negócio, as organizações precisam ter ciência de suas capacidades e, principalmente, entender quais delas são suas competências essenciais. É aí que entra a Gestão do Conhecimento, uma das disciplinas mais importantes da gestão contemporânea. SBGC: Por que tendemos misturar mapeamento de conhecimento e mapeamento de competências, mesmo sabendo que são temas diferentes? R. Balceiro e R. Macedo: Vamos dar um exemplo: pense em alguém que esteja sonhando em fazer uma viagem de férias ao exterior. Para planejar essa viagem, esta pessoa precisa levantar se detém algumas competências e recursos: se fala o idioma do país que pretende visitar com proficiência, se conhece suficientemente o mapa da região, se entende a cultura do povo do lugar e sabe como se comportar e que cuidados deve ter, se reúne os recursos (financeiros, inclusive) suficientes para se deslocar até lá, se locomover e se hospedar no país, se precisa de algum tipo de ajuda (guia impresso, site de viagem, guia de turismo, agência) etc. Sem esse levantamento inicial, a pessoa mal consegue sair do lugar. É claro que a tecnologia e as Redes Sociais hoje ajudam muito. Uma simples pesquisa na Internet pode levar a pessoa a conhecer (se já não conhece) uma série de websites sobre viagem, o que pode reduzir em grande parte o tempo para o planejamento. Em outras palavras, ela estará fazendo um rápido Benchmarking e levantando as melhores práticas. Temos a tendência, no entanto, de confundir Mapeamento de Conhecimentos com Mapeamento de Competências, até porque as Competências são formadas pelo conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que nos permitem atuar em determinadas situações. O Mapeamento de Conhecimentos, quando feito com esta finalidade, pode ser poderoso insumo para o Mapeamento de Competências, principalmente quando os conhecimentos estão associados a processos e atividades. Mas, ainda que tenhamos uma bela árvore de conhecimentos (ou taxonomia), precisamos combinar conhecimentos com habilidades e atitudes para que tenhamos as competências necessárias a cada perfil profissional. SBGC: É verdade que muitos projetos e incitavas de GC falham por não terem priorizado um trabalho de mapeamento de conhecimento critico e relevante ao negócio da empresa? R. Balceiro e R. Macedo: Uma vez levantados os conhecimentos, uma fase importante do processo é a priorização. É claro que não se pode gerir tudo, que nem todos os conhecimentos precisam ser monitorados, desenvolvidos e protegidos, principalmente aqueles que são de fácil acesso no mercado. Os conhecimentos que mais impactam nas estratégias de negócio da empresa são aqueles que compõem a sua competência essencial. Não priorizá-los é o maior risco que o portfólio de gestão do conhecimento pode incorrer, ainda mais em tempos de crise e recursos escassos. Investir recursos em ações de pouco retorno estratégico pode conduzir ao comprometimento de todo o portfólio. SBGC: Qual a importância de um profissional especializado em técnicas e métodos de GC para empresa inserida na economia do conhecimento? R. Balceiro e R. Macedo: Uma equipe de gestão do conhecimento especializada é composta de profissionais de diferentes áreas. As empresas que dispõem de uma estrutura formal de gestão do conhecimento mesclam profissionais da área de psicologia, engenharia, administração, história, comunicação, biblioteconomia, análise de sistemas, pedagogia, dentre outras. Como a gestão do conhecimento é uma disciplina que se relaciona com uma série de outras, como análise de negócios, processos, estratégia, sistemas, gestão de pessoas, aprendizagem, gestão da mudança, quanto mais multidisciplinar, maior a chance dos membros da equipe possuírem competências complementares que levem a resultados muito mais efetivos. No entanto, apesar de parecer, a gestão do conhecimento não é intuitiva. É preciso que se invista em ações de desenvolvimento para que se possa compreender as especificidades de cada método. Esperamos que tenham gostado dessa rápida, porém valorosa conversa com Raquel Balceiro que é Engenheira Civil pela UFRJ e Bacharel em Administração de Empresas pela UERJ; Especialista em Gestão do Conhecimento e Inteligência Empresarial pela COPPE/UFRJ; Doutora em Engenharia de Produção com ênfase em Gestão do Conhecimento pela mesma instituição. Atua como Consultora em Gestão do Conhecimento há 18 anos e há 12 anos especificamente na indústria de Óleo e Gás. E com Rachel Macedo que é Bacharel em Administração de Empresas com habilitação em Marketing pela ESPM/RJ; Especialista em Gestão do Conhecimento e Inteligência Empresarial pela COPPE/UFRJ e em Educação Corporativa pela UVA/RJ. Atua como Consultora em Gestão do Conhecimento, tramitando nas áreas de Estratégia, de Negócios e de Recursos Humanos para mapear cenários, diagnosticar, desenvolver metodologias, customizar e implantar práticas de gestão com foco no conhecimento em empresas de diversos segmentos: Metrô Rio, CVM, ANAC, Petrobras, Eletrobrás, Brookfield, Vale, TRE-AP, entre outras. Serviço: Nos dias 17 e 18 de março, estarão em São Paulo para facilitarem a Oficina Mapeamento de Conhecimento Individuais, Coletivos e Organizacionais, caso desejem mais informações vejam a programação completa neste link. *Por Chris Smith
A maioria das tecnologias são supostamente para nos ajudar a ser mais produtivo no trabalho. Infelizmente, a maioria dessas tecnologias têm o efeito oposto, comendo pedaços significativos do nosso tempo e deixando menos tempo para atingir objetivos atuais. Um relatório recente do McKinsey Global Institute (MGI) revelou que a jornada de trabalho do empregado média fica assim:
MGI descobriu que o uso de tecnologias sociais, como ferramentas de gestão de conhecimento, pode elevar os níveis de produtividade de 20 a 25 por cento:
Publicado Originalmente sob o título "3 Ways Knowledge Management Can Increase Productivity up to 25 Percent" no AnswerHub Blog. |
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