Por Roberto Rosenbaum
A vida é um agrupamento de inúmeros ciclos nas trajetórias particular e profissional (positivos ou nem tanto). Tudo tem começo, meio e fim e, para boa parte dos longevos, o ciclo profissional numa organização termina com a perspectiva da aposentadoria. Muitos, no entanto, estão se dando conta de que novas etapas começam após anos de intensa atividade profissional, dando lugar aos estudos, viagens, empreendimentos, hobbies, lazer, etc. E por que não aproveitar ao máximo o know how desses profissionais para formar uma espécie de banco de sábios, aptos a atuar com Gestão do Conhecimento, mesmo após saírem da empresa?
A vida é um agrupamento de inúmeros ciclos nas trajetórias particular e profissional (positivos ou nem tanto). Tudo tem começo, meio e fim e, para boa parte dos longevos, o ciclo profissional numa organização termina com a perspectiva da aposentadoria. Muitos, no entanto, estão se dando conta de que novas etapas começam após anos de intensa atividade profissional, dando lugar aos estudos, viagens, empreendimentos, hobbies, lazer, etc. E por que não aproveitar ao máximo o know how desses profissionais para formar uma espécie de banco de sábios, aptos a atuar com Gestão do Conhecimento, mesmo após saírem da empresa?
Alinhada a esse propósito, a SBGC decidiu criar uma comunidade de aprendizagem – a SBGC MASTER, que funcionará como um núcleo de discussão sobre assuntos relacionados à Longevidade, temática relevante na atualidade e que ganhará cada vez mais em evidência daqui para frente, já que as pessoas estão vivendo mais e melhor.
Por que este assunto deve ser tratado na SBGC?
Pelo simples fato de que estamos tratando de conhecimentos acumulados que devem ser repassados e/ou disponibilizados, e isso é a especialidade dos seniores (não exclusivo, mas na sua maioria são estes elementos que detêm a maior parte dos conhecimentos das empresas). Logo, programas de GC tentam focar, primordialmente, as pessoas mais maduras para estruturar o arcabouço dos conhecimentos da organização e atuarem decisivamente nos repasses aos menos experientes
À medida em que nos tornamos mais longevos, conseguimos enxergar fatos com outro olhar e nos tornamos mais resilientes. Percebemos, ainda, que toda a ação, na maioria das vezes, principia uma reação. Os longevos possuem paciência especial para transmissão de conhecimentos para todos os colaboradores de uma organização, já que eles são mais conscientes da importância da GC para a continuidade da cultura organizacional e da transmissão dos ‘macetes’ técnicos das operações.
Os “setênios” e a sabedoria
Conforme a Antroposofia, a vida pode ser dividida em setênios (de sete em sete anos). Os primeiros três setênios (até 21 anos) representam a fase de Aprender na vida de uma pessoa. Os 3 setênios subsequentes (até os 42 anos) são a fase de Lutar para ter sucesso na vida e, a partir do setênio de número sete (43 anos para frente) é a fase de tornar-se Sábio, onde uma pessoa começa a ter mais imaginação, inspiração, intuição e serenidade. Uma pessoa sábia não precisa se formar em uma universidade, pós-graduação, doutorado ou pós-doutorado, porque a vivência a torna sábia por sí só.
A discussão de assuntos da longevidade neste grupo que está se formando, é de suma importância e extremamente adequada à atualidade. Vida longa ao SBGC Master!
Sobre o autor:
Roberto Rosenbaum é formado em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie, atuou em grandes corporações, é criador de incubadoras de empresas e aceleradoras de startups, professor universitário, foi Superintendente de Inovação Tecnológica do Governo de Minas Gerais. Além disso, é sócio proprietário de duas empresas e teve uma coluna sobre longevidade na Band News de BH. Atualmente, Rosembaum está empreende em uma nova startup.
Pelo simples fato de que estamos tratando de conhecimentos acumulados que devem ser repassados e/ou disponibilizados, e isso é a especialidade dos seniores (não exclusivo, mas na sua maioria são estes elementos que detêm a maior parte dos conhecimentos das empresas). Logo, programas de GC tentam focar, primordialmente, as pessoas mais maduras para estruturar o arcabouço dos conhecimentos da organização e atuarem decisivamente nos repasses aos menos experientes
À medida em que nos tornamos mais longevos, conseguimos enxergar fatos com outro olhar e nos tornamos mais resilientes. Percebemos, ainda, que toda a ação, na maioria das vezes, principia uma reação. Os longevos possuem paciência especial para transmissão de conhecimentos para todos os colaboradores de uma organização, já que eles são mais conscientes da importância da GC para a continuidade da cultura organizacional e da transmissão dos ‘macetes’ técnicos das operações.
Os “setênios” e a sabedoria
Conforme a Antroposofia, a vida pode ser dividida em setênios (de sete em sete anos). Os primeiros três setênios (até 21 anos) representam a fase de Aprender na vida de uma pessoa. Os 3 setênios subsequentes (até os 42 anos) são a fase de Lutar para ter sucesso na vida e, a partir do setênio de número sete (43 anos para frente) é a fase de tornar-se Sábio, onde uma pessoa começa a ter mais imaginação, inspiração, intuição e serenidade. Uma pessoa sábia não precisa se formar em uma universidade, pós-graduação, doutorado ou pós-doutorado, porque a vivência a torna sábia por sí só.
A discussão de assuntos da longevidade neste grupo que está se formando, é de suma importância e extremamente adequada à atualidade. Vida longa ao SBGC Master!
Sobre o autor:
Roberto Rosenbaum é formado em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie, atuou em grandes corporações, é criador de incubadoras de empresas e aceleradoras de startups, professor universitário, foi Superintendente de Inovação Tecnológica do Governo de Minas Gerais. Além disso, é sócio proprietário de duas empresas e teve uma coluna sobre longevidade na Band News de BH. Atualmente, Rosembaum está empreende em uma nova startup.
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