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Gestão do Conhecimento – Como fazer?

14/8/2013

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Qual o melhor caminho para a implantação de um Programa de Gestão do Conhecimento nas organizações. Essa é uma dúvida recorrente, que já foi objeto de artigos, livros, posts e cursos. Recebi essa consulta por e-mail, transcrito a seguir, cuja resposta compartilho neste post.
Acredito que o grau de maturidade da minha instituição seja adequado para a implantação de um programa de Gestão do Conhecimento. Temos o aval da administração e também uma pequena equipe motivada, que já participou de treinamentos e detém o conhecimento dos conceitos e práticas de GC, porém, queremos começar por um projeto piloto que possa contribuir para alavancar as demais práticas que posteriormente serão implementadas. O que você nos sugere como prática inicial?
Uma vez que as equipes técnicas e a alta administração já estão conscientes dos benefícios da Gestão de Conhecimentos para as organizações, os stakeholders do projeto precisam escolher um modelo, uma ferramenta ou uma prática de GC para, efetivamente, apresentar resultados.
Nesse ponto, no momento de delinear o programa, um número significativo de organizações públicas e privadas tem sofrido de paralisia ou faz a opção por iniciar um infindável processo de pesquisa para avaliar o grau de maturidade da organização em Gestão do Conhecimento, perdendo-se em estéreis abordagens conceituais, em contraponto àquelas que optam por abordagens ditas instrumentais, que colocam na tecnologia um peso excessivo, como se a aquisição de ferramentas tivesse o condão de gerar ativos de conhecimento.
Certamente, o conhecimento teórico, o planejamento e a avaliação da maturidade do processo são importantes para identificar em que estágio a organização se encontra e aonde pretende chegar.  São caminhos que podem conduzir a bons resultados, a depender de diversos fatores, entre eles a cultura da organização.
Comunidades de práticas; gestão das lições aprendidas; storytelling; wikipedia, portais e redes sociais corporativas; bancos de talentos; bancos de boas práticas são algumas das possibilidades recorrentemente escolhidas, cujo denominador comum é o processo de registrar o conhecimento tácito para torná-lo explícito e possibilitar o seu compartilhamento.
No entanto, organizar e tornar acessível o conhecimento já registrado e espontaneamente disponibilizado na organização deve ser prioridade sobre todos os programas para a apropriação do conhecimento tácito. É um contrassenso priorizar programas de trabalho para apreender o conhecimento ainda não disponibilizado pelos diversos atores organizacionais, em detrimento da coleta e da organização do conhecimento já registrado, da memória documental já disponível para ser compartilhada.
Assim sendo, o ponto de partida dos programas de gestão do conhecimento deve ser a organização do conhecimento registrado em um repositório institucional.  Esses repositórios, (seja lá qual for sua denominação: banco de conhecimentos, árvore do conhecimento, biblioteca digital, infoteca, repositório do conhecimento, repositório institucional, repositório temático) devem ser planejados de acordo com a missão da organização e alinhados à sua estratégia. A inclusão dos conhecimentos-chave e críticos da organização deve ser priorizada.
Periódicos eletrônicos, bases de dados, artigos, papers, dissertações e teses de autoria dos membros da organização, planos, projetos, documentos técnicos, manuais, comunicados, atos normativos, documentos históricos digitalizados, relatório técnicos, gerenciais e de pesquisa, vídeos, registros sonoros, materiais instrucionais - muitas vezes adquiridos de consultorias caras e disponibilizados apenas aos participantes de um treinamento específico - são exemplos da infinidade de objetos digitais que devem ser organizados em coleções dentro do repositório para garantir que o conhecimento explícito esteja acessível.
Que garantia uma comunidade de prática ou qualquer outro grupo envolvido em processos coletivos de construção do conhecimento terá de que os conhecimentos gerados no seu âmbito estarão disponíveis a todos, se os manuais operacionais não são acessíveis, se as normas organizacionais, vitais para o bom funcionamento da instituição, não podem ser consultadas?
Além de tornar o conhecimento acessível no âmbito da organização e, dessa forma, apoiar qualquer prática de GC, os repositórios institucionais disponibilizam as informações na internet – embora também possibilitem a criação de coleções de acesso restrito – colaborando para o cumprimento do direito de acesso à informação pública, no caso das organizações públicas e para o cumprimento da responsabilidade social, nas organizações privadas, disponibilizando o conhecimento à sociedade em que a organização se encontra inserida.
Suas características de livre acesso ao conhecimento representam a possibilidade de ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, procurar, fazer links para textos completos e usá-los com qualquer propósito legítimo, sem barreiras financeiras, legais ou técnicas, além das que a internet possui e sem custo algum[1].
Além das funcionalidades de busca e recuperação da informação na web, facilitadas com a inclusão dos metadados representativos do conteúdo dos objetos digitais, entre as vantagens dos repositórios destacam-se: a possibilidade de armazenamento de grande quantidade de objetos digitais e em diferentes formatos; a disponibilização de documentos digitalizados para evitar o manuseio daqueles de valor permanente e em situação de risco; o uso de padrões abertos para garantir que o conteúdo estará acessível; e a manutenção dos objetos digitais preservados por longo tempo, além dos limites de falha das mídias ou das mudanças tecnológicas[2].
Criados exclusivamente para promover o acesso ao conhecimento científico nas instituições de ensino e pesquisa, os repositórios têm como característica o autoarquivamento das informações por seus autores.  Atualmente, as principais instituições de ensino e pesquisa no Brasil e no mundo desenvolvem seus repositórios institucionais. Essa adesão aos repositórios faz parte da adesão da comunidade científica ao Movimento Internacional de Acesso Livre ao Conhecimento, garantindo a democratização e universalização de sua produção científica.
No Brasil, a Portaria n. 13 da Capes, de fevereiro 2006, determinou a obrigatoriedade da divulgação, em meio digital, de teses e dissertações elaboradas nos programas de pós-graduação em sentido estrito no País. Em seu art. 5º, estabelece que o financiamento de trabalho com verba pública, sob a forma de bolsa de estudo ou auxílio de qualquer natureza concedido ao Programa, induz à obrigação de o mestre ou doutor apresentá-lo à sociedade que custeou a realização.
Transplantados para os ambientes organizacionais menos intensivos em produção do conhecimento científico, os repositórios têm sido adotados para o registro dos conhecimentos organizacionais, como no Superior Tribunal de Justiça (BDJUR) e no Senado Federal (Biblioteca Digital), para o registro da memória organizacional, como no Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal, ou para apoiar programas de Gestão do Conhecimento, como o Repositório do Conhecimento do Ipea ou o Alice, repositório de acesso livre à Informação Científica da Embrapa, para citar apenas alguns exemplos fora dos ambientes acadêmicos.
Nos dias 29 e 30 de agosto, a InnovaGestão realizará o Curso – Desenvolvimento de Repositórios Digitais utilizando o DSpace, software livre desenvolvido pelo MIT, utilizado pela maioria dos repositórios no Brasil e no exterior.
Autor: Neide Alves Dias De Sordi - É Diretora da InnovaGestão – Consultoria em Informação (http://www.innovagestao.com.br/). É pesquisadora e professora do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e membro do Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC). É bibliotecária e mestre pela Faculdade de Ciências da Informação da UnB. neidedesordi@innovagestao.com.br
[1] Arellano, Miguel Angel Márdero. Repositórios, Acesso Livre, Preservação Digital.
Enc. Bibli: R. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf., Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. ISSN 1518-2924. Disponível em : <https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/viewArticle/13706>. Acesso em 26.07.2013.
[2] Idem.
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