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Para o estudioso, por ser espontânea, a aprendizagem informal é rápida e de baixo custo. De acordo com ele, a aprendizagem informal, em rede e auto-dirigida, que transita sob o radar corporativo, é a principal maneira que as pessoas têm para aprender a executar suas funções. “É uma co-criação, não são lições ditadas de cima para baixo. É uma forma recíproca, na qual estamos aprendendo juntos”, explicou Jay Cross.
Em sua palestra, Jay relata como o Twitter e Google estão ampliando o conhecimento compartilhado e com isso impactando na gestão do conhecimento pessoal. “A gestão do conhecimento e a aprendizagem informal enfrentam os mesmos desafios. Ambas têm necessidade de sair de suas fortalezas corporativas, envolver clientes e todos na organização, para incorporar as riquezas da web, tirar proveito dessa nova mídia e abrir espaço para a informalidade”, ensinou Cross.
Cross discutiu ainda a evolução do conhecimento, de ativo para fluxo, de explícito para tácito, de escasso para abundante. Falou sobre como resolver problemas em conjunto é imperativo para a sobrevivência dos negócios. “Valores corporativos estão baseados no compartilhamento e no uso do conhecimento” , informa.
Jay Cross avalia que o trabalhador do século 21 tem enormes possibilidades de lidar com situações mais complexas e conceituais, graças às ferramentas tecnológicas disponíveis. “Cada profissional deve se tornar um administrador do conhecimento. O saber coletivo da gestão do conhecimento só se tornará realidade quando os indivíduos estiverem engajados em conversas significativas e compartilhar seu conhecimento tácito. A GC é muito mais que bancos de dados e informações. Trata de relacionamentos”, complementa.