Mulheres que marcam a ciência no Brasil

Dia 11/02 foi o dia das Mulheres e Meninas na Ciência. Em comemoração a essa data muito importante, Talita Ferreira, especialista em Gestão do Conhecimento na área da Saúde e CEO da Legis Consultoria, realizou no dia 08/02 um Webinar com mulheres pesquisadoras do setor da saúde.

Esse Webinar teve o objetivo de compartilhar o conhecimento sobre a importância das mulheres na ciência para geração de novas pesquisas. Como apresentado pelo Centro de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Sociedade do Ipea (2022), atualmente as mulheres são cerca de 54% dos estudantes de doutorado no Brasil, o que representa um aumento impressionante de 10% nas últimas duas décadas. Esse número é semelhante ao dos países desenvolvidos, como os Estados Unidos, onde em 2017, as mulheres conseguiram 53% dos diplomas de doutorado concedidos no país.

No Brasil, assim como no resto do mundo, no entanto, essa participação varia muito de acordo com a área do conhecimento. Nas ciências da vida e da saúde, mais de 60% são mulheres pesquisadoras.

Mulheres importantes que marcam a ciência no Brasil

Nomes de mulheres que mudaram o rumo da ciência não faltam, mesmo enfrentando obstáculos e desafios. Elas desempenham um papel fundamental na evolução da ciência, contribuindo com sua inteligência, coragem e determinação. Elas mudam o mundo com sua paixão pela ciência e seus avanços no conhecimento estratégico. Algumas dessas mulheres que fizeram e fazem importantes contribuições na ciência no Brasil:

Carolina Bori, médica e pesquisadora, foi uma das primeiras mulheres a se formar em medicina no Brasil, além de ter dedicado sua carreira profissional para o desenvolvimento de tratamentos eficazes para a Lepra.

Nise Magalhães da Silveira, médica psiquiatra foi uma das primeiras mulheres a se formar em medicina no Brasil. Ela desenvolveu importantes pesquisas sobre a relação entre a arte e a saúde mental e utilizou a arte como forma de tratamento para pacientes com doenças mentais.

Bertha Lutz, destaca-se como uma das mais notáveis biólogas do Brasil. Formada em Ciências Naturais na Universidade de Paris, especializou-se em anfíbios. Foi a primeira mulher a assumir um cargo no funcionalismo público (algo proibido até então) do Rio de Janeiro.

Mayana Zatz, pesquisadora em genética humana, com contribuições principalmente no campo de doenças neuromusculares (distrofias musculares, paraplegias espásticas, esclerose lateral amiotrófica) em que é pioneira, atualmente seu laboratório do Genoma Humano da USP também realiza relevantes pesquisas no campo de células-tronco.