Tenho lido e estudado algumas práticas e termos do “mundo dos negócios” e visto muita Gestão do Conhecimento (GC) nelas. Então, decidi dividir com vocês alguns insights para “trazer luz” às práticas de GC já utilizadas por muitas empresas.
A intenção não é explicar, a fundo, o que são essas práticas, mas sim, desafiar a identificação do que é Gestão do Conhecimento nas ações do dia-a-dia.
Antes disso, gostaria de falar um pouco sobre percepção e conhecimento.
Percepção é, em psicologia, neurociência e ciências cognitivas, a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de memórias. Existe também um fenômeno psicológico chamado pareidolia, que envolve um estímulo vago e aleatório, geralmente uma imagem ou som, que diz respeito a percebermos e confiarmos no que conhecemos.
Vou tentar explicar com um exemplo prático. O que você vê na imagem abaixo?
Para um adulto a figura assume a forma de um casal, conforme a sua capacidade criativa de associação.
Se o objeto percebido não tem embasamento na realidade de uma pessoa, ela pode, literalmente, não o perceber ou seja, se o conhecimento não estiver dentro de nós, não percebemos.
E se só percebemos o que conhecemos, como saber o que ainda precisamos aprender?
Moral da história
A minha intenção com essa série é tornar conhecida a GC dentro de outras práticas já popularizadas. A curiosidade é, na minha opinião, uma das melhores ferramentas de GC. Nesse sentido, ter a mentalidade de que somos eternos aprendizes faz toda a diferença.
Esse é um belo gancho para a nossa próxima conversa. Vamos falar sobre lifelong learning? Te espero no próximo post, conto com a sua ajuda e seu olhar para continuarmos a conversa nos comentários.
Mariana Lima é mercadóloga com experiência em Gestão do Conhecimento e Gestão de Projetos e está como assessora da diretoria executiva da SBGC.