Por: Talita Ferreira
Como abordado por vários autores (Nonaka & Takeuchi, 1997; Davenport & Prusak, 1998; Terra, 1999), as práticas de Gestão do Conhecimento contribuem para a vantagem competitiva, suportando a estratégia da empresa.
Numa pesquisa realizada em 2019 numa indústria farmacêutica brasileira, as práticas de Gestão do Conhecimento iniciaram-se com o diagnóstico do desalinhamento do conhecimento técnico, aplicando-se um questionário aos 137 colaboradores. Com o resultado desse questionário, deu-se prosseguimento a um plano de ação, implementando o processo da Gestão do Conhecimento.
Como abordado por vários autores (Nonaka & Takeuchi, 1997; Davenport & Prusak, 1998; Terra, 1999), as práticas de Gestão do Conhecimento contribuem para a vantagem competitiva, suportando a estratégia da empresa.
Numa pesquisa realizada em 2019 numa indústria farmacêutica brasileira, as práticas de Gestão do Conhecimento iniciaram-se com o diagnóstico do desalinhamento do conhecimento técnico, aplicando-se um questionário aos 137 colaboradores. Com o resultado desse questionário, deu-se prosseguimento a um plano de ação, implementando o processo da Gestão do Conhecimento.
O plano de ação baseou-se em quatro fases (Quadro 1). A fase 1 foi o alinhamento do conhecimento técnico, no qual os 137 colaboradores realizaram a estruturação do conhecimento técnico. A fase 2 foi a disseminação do conhecimento técnico, no qual os 137 colaboradores foram treinados sobre os requisitos regulatórios para a comercialização dos seus produtos no Brasil. A fase 2 foi a análise da opinião dos clientes externos. A fase 4 foi o gerenciamento do conhecimento técnico, no qual os 137 colaboradores criaram uma base de dados para apoiar a Gestão do Conhecimento.
Fases do projeto |
Início |
Duração |
Participantes |
Atividades |
Fase 1: Alinhamento do conhecimento técnico |
15/01/2019 a 13/04/2019 |
89 dias |
137 Colaboradores |
Estruturando o conhecimento técnico sobre os requisitos regulatórios do Brasil |
Fase 2: Disseminação do conhecimento técnico |
11/05/2019 a 30/01/2019 |
259 dias |
137 Colaboradores |
Treinando os colaboradores sobre os requisitos regulatórios do Brasil |
Fase 3: Opinião dos clientes externos |
30/07/2019 a 24/09/2019 |
54 dias |
Clientes externos |
Analisando a importância do conhecimento técnico para os clientes externos |
Fase 4: Gerenciamento do conhecimento técnico |
06/08/2019 a 14/11/2019 |
98 dias |
137 Colaboradores |
Criando uma base de dados para apoiar a Gestão do Conhecimento |
Quadro1 – Gestão do conhecimento na indústria farmacêutica
RESULTADOS
A implementação dessas práticas da Gestão do Conhecimento propiciou aos colaboradores autonomia para a tomada de decisão, melhorou as visitas de vendas, a satisfação dos clientes externos e gerou internamente um círculo virtuoso de contínua aprendizagem.
A Gestão do Conhecimento também fez com que todos da cadeia (stakeholders, colaboradores e clientes externos) tivessem uma aprendizagem significativa e fosse criado um círculo virtuoso de contínua aprendizagem. Os 37 colaboradores que participaram da pesquisa relataram que se sentiram mais confiantes para trabalharem com o segmento farmacêutico, respondendo os questionamentos técnicos dos clientes externos com mais celeridade. Essa confiança aumentou a interação entre as áreas da empresa, sendo observada essa melhoria pelos clientes externos que ficaram mais satisfeitos com o serviço que a indústria farmacêutica oferecia.
Dessa maneira, a prática do processo da Gestão do Conhecimento mostrou-se um método eficaz de alinhamento técnico de colaboradores, contribuindo para a aprendizagem dentro da empresa e a satisfação dos colaboradores e clientes externos. Ademais, a Gestão do Conhecimento propiciou mais agilidade na aprendizagem dos processos gerenciais, por estimular os profissionais a “aprender fazendo”, registrando, compreendendo, analisando e compartilhando todos os dados, informações e conhecimentos entre os colaboradores, podendo essa prática ser aplicada em diferentes empresas.
Sobre a autura:
Talita Ferreira é consultora, pesquisadora, professora e uma estudante-profissional apaixonada por compartilhar conhecimento. Também é farmacêutica-bioquímica pela UNIP/SP, com MBA em Inovação em Saúde pelo Instituto Butantan/SP, mestre em empreendedorismo pela FEA/USP e doutoranda em economia das empresas pela Universidade de Salamanca/Espanha e University of Health Sciences and Pharmacy de St. Louis/Estados Unidos.
A implementação dessas práticas da Gestão do Conhecimento propiciou aos colaboradores autonomia para a tomada de decisão, melhorou as visitas de vendas, a satisfação dos clientes externos e gerou internamente um círculo virtuoso de contínua aprendizagem.
A Gestão do Conhecimento também fez com que todos da cadeia (stakeholders, colaboradores e clientes externos) tivessem uma aprendizagem significativa e fosse criado um círculo virtuoso de contínua aprendizagem. Os 37 colaboradores que participaram da pesquisa relataram que se sentiram mais confiantes para trabalharem com o segmento farmacêutico, respondendo os questionamentos técnicos dos clientes externos com mais celeridade. Essa confiança aumentou a interação entre as áreas da empresa, sendo observada essa melhoria pelos clientes externos que ficaram mais satisfeitos com o serviço que a indústria farmacêutica oferecia.
Dessa maneira, a prática do processo da Gestão do Conhecimento mostrou-se um método eficaz de alinhamento técnico de colaboradores, contribuindo para a aprendizagem dentro da empresa e a satisfação dos colaboradores e clientes externos. Ademais, a Gestão do Conhecimento propiciou mais agilidade na aprendizagem dos processos gerenciais, por estimular os profissionais a “aprender fazendo”, registrando, compreendendo, analisando e compartilhando todos os dados, informações e conhecimentos entre os colaboradores, podendo essa prática ser aplicada em diferentes empresas.
Sobre a autura:
Talita Ferreira é consultora, pesquisadora, professora e uma estudante-profissional apaixonada por compartilhar conhecimento. Também é farmacêutica-bioquímica pela UNIP/SP, com MBA em Inovação em Saúde pelo Instituto Butantan/SP, mestre em empreendedorismo pela FEA/USP e doutoranda em economia das empresas pela Universidade de Salamanca/Espanha e University of Health Sciences and Pharmacy de St. Louis/Estados Unidos.
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